A incrível história da personagem que é embaixadora em suas histórias, mas foi demovida de seu cargo na vida real. Preste atenção na história da Mulher-Maravilha: A Embaixadora Invisível.
Vocês se lembram que lá em outubro a Mulher Maravilha foi anunciada como a Embaixadora Honoraria do Emponderamento de Mulheres e Meninas na ONU?? Pois bem, eu fiquei extremamente feliz com a noticia, mas aparentemente só eu fiquei feliz com isso, por que outras 44.000 pessoas se sentiram incomodadas com a escolha dela para o cargo e a ONU resolveu retirar o título de Diana esse mês.
A maioria das justificativas de quem era contra a Mulher Maravilha veio de mulheres e elas alegaram que a escolha de uma mulher que na maioria de suas aparições é sexualizada como uma idealização masculina não é uma boa escolha para o cargo, e se formos parar para pensar na sexualização de personagens femininas nos quadrinhos, esse ponto é valido!!
Outro ponto foi a não escolha de uma mulher real, mas sim uma personagem fictícia. Considerando o histórico da ONU de escolher personagens para representar uma ideia (Sininho Embaixadora do Verde e o Ursinho Puff Embaixador da Amizade) esse ponto cai por terra, e mesmo que tenhamos grandes mulheres que poderiam representar essa causa e diversas embaixadoras reais na instituição, uma personagem icônica e facilmente reconhecida como a Mulher Maravilha se encaixa muito bem no cargo.
Precisamos lembrar que nos quadrinhos, um dos papéis de Diana Prince é esse mesmo: uma embaixadora da ONU. Ela representa os da ilha paraíso de Themiscyra no mundo do patriarcado. Muitas e muitas histórias versaram sobre isso, inclusive uma memorável, escrita e desenhada por Phil Jimenez em que Lois Lane entrevista a Mulher-Maravailha expondo o seu dia-a-dia para os leitores do Planeta Diário.
Quando anunciaram a personagem para o cargo, sinceramente, eu fiquei extremamente feliz!! Com 75 anos de história e mesmo com alguns deslizes inevitáveis ao longo dela, a personagem é um dos maiores ícones da cultura pop e foi criada justamente para representar as mulheres, se tornar esse simbolo era um passo orgânico para a Mulher Maravilha.
A campanha estava muito bonita por parte da ONU, mas infelizmente ela teve um fim. Como eu disse, um dos pontos levantados por quem quis outra pessoa no cargo é extremamente valido justamente não tiro delas o seu direito, mas quero contar uma historinha para vocês: Eu tenho uma priminha de 6 anos, ela nunca leu uma revista da Mulher Maravilha ou a viu em algum desenho, mesmo assim, ela tem uma fantasia da personagem (com tiara, cinto e braceletes feitos por mim) e um carrinho da personagem. Ela ainda não sabe o que é emponderamento e nem mesmo a importância que isso tem, mas de um modo inexplicável ela conhece a Mulher Maravilha há anos e nas suas brincadeira ela sempre é a personagem, por que sabe que ela é forte e inteligente, se isso não for um simbolo digno para um cargo honorário, eu não sei o que é.
Belo texto. Recomendo também o post http://fantasticursos.com/a-perversao-sexual-da-mulher-maravilha-por-tras-dos-quadrinhos/
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SJW são loucos&loucas q não conseguem concordar com nada q não seja seu modo de ver o mundo. Não, não é válido a justificativa q ela usa pouca roupa, pq nem sempre ela está de pouca roupa. E + : Esconder o corpo então faria dela mais mulher? Ou só outra feminista sem cérebro? Burca seria o melhor traje?
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Sei lá, não tenho uma opinião concreta sobre o tema, mas ainda me parece um pouco de preconceito sobre quadrinhos: coisa de crianças ou de marmanjos babões que não cresceram. Leio pouca coisa da DC, mas sempre achei a personagem em pé de igualdade com qualquer outro herói, seja homem ou mulher.
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Fiquei triste com essa notícia, o que o João falou é verdade, desde criança leio Mulher Maravilha, Batgirl, (além de X-Men) etc… e essas personagens sempre foram um modelo de coragem, honra, defesa e respeito ao próximo, e quando tiver uma filha essas histórias, espero eu, serão também modelo para ela.
Pena que as pessoas no mundo real fazem questão de distorcer tudo por uma “causa”.
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