Autor: Guilherme Smee

ADEUS ÀS PÁGINAS SPLASH

Foram quase 12 anos de publicações no blog Splash Pages, mas chegou a hora de parar. Chegou a hora de repensar a vida e a minha relação com as histórias em quadrinhos. 2019 foi um ano bastante complicado para mim e quem me conhece mais de perto sabe por tudo que passei. Não só pra mim, mas para todos que insistem na educação e na cultura. Em 12 anos a forma como as pessoas acessam e consomem mídia também mudou. Ninguém mais quer ler blogs hoje em dia. Eu adorava escrever para o Splash. O que me irritava era ter que postar em 50 grupos no Facebook para ler um monte de xingamentos depois. Estou muito velho para isso. Cansado mesmo. Como sempre falei, o blog não era monetizado. O que recebi foram cortesias de amigos e não de editoras. De editoras nunca aconteceu. Tentativas foram feitas. Várias. Assim, como dizem por aí quando as pessoas são demitidas, estou partindo para novas oportunidades. Principalmente sites e outros veículos de comunicação que eu possa dividir a …

Mães: a Nova Evolução das Super-Heroínas? A Silenciadora, Volume 1, de Dan Abnett, John Romita Jr. e Victor Bogdanovic

A Silenciadora fez parte de uma nova linha de heróis da DC Comics que veio na esteira de Noites das Trevas: Metal e foi o primeiro título da iniciativa a aportar aqui no Brasil. Ele trata da história de uma dona de casa e mãe de família negra que precisa rapidamente abandonar seus afazeres caseiros para dar conta de uma ameaça que vem do seu passado como assassina de aluguel. Esse passado envolve a organização Leviatã, de Tália Al Ghul e o fora-da-lei Exterminador. Agora, Glória Ventura, a Silenciadora, precisa cumprir suas tarefas do passado ao mesmo tempo que protege seu filho. Vamos falar um pouco mais sobre esta série e como algumas super-heroínas estão fazendo uma transição para o papel de mãe assumindo uma jornada dupla tão comum a tantas mulheres.

Brian Michael Bendis!!! GRAURRRRR!

“Brian Michael Bendis é o Melhor Escritor de Comics de Super-Heróis”, por Henry Jenkins

Em um livro que trazia artigos sobre as coisas mais bonitas na cultura pop dos Estados Unidos e do mundo o estudioso dos fãs e da cultura da convergência Henry Jenkins apontou Brian Michael Bendis como uma dessas coisas belas. Para Jenkins Bendis é o melhor escritor de quadrinhos do mainstream contemporâneo. Em um ensaio inspirado o estudioso da cultura dos fãs e da convergência explica suas motivações para essa escolha. O ensaio é de 2007, mas resolvemos trazer para vocês algumas partes deste ensaio para entendermos um pouco do impacto e do legado de Brian Michael Bendis na cultura de fãs de quadrinhos de super-heróis do mainstream estadunidense contemporâneo.

Melhores e Piores Leituras de Dezembro de 2019

Uhuu, mergulhadores! Chegamos ao último Melhores e Piores Leituras do ano de 2019! Foi um ano intenso e cheio de altos e baixos, mas sobrevivemos à experiência! E fiquem ligados que agora no mês de janeiro faremos nossa seleção das melhores leituras do ano que passou. Todas elas separadas por diversas categorias que vão do mangá ao fumetti, de quadrinhos Marvel e DC Comics aos quadrinhos brasileiros. De quadrinhos feitos fora dos Estados Unidos aos americanos. Por isso fique ligado no Splash Pages e, se quiser seguir o blog para não perder nenhuma novidade basta clicar no botão de seguir. E agora vamos às leituras de dezembro.

Os Quadrinhos Pensantes ou Intelectualizados Surgidos a Partir dos Anos 1950

Peanuts (Charlie Brown e Snoopy), Mafalda, Calvin e Haroldo, Ferdinando, Pogo, Armandinho. O que esses quadrinhos têm em comum? Todos eles são considerados como “pensantes ou intelectualizados”, que tem como característica exemplar construir o espírito crítico dos leitores sobre a sociedade e a cultura na qual estão inseridos. Este tipo de quadrinho costuma ter grande destaque ou despontar no meio quando grandes mudanças acontecem na sociedade, geralmente estreitando as liberdades civis de expressão. Outra coisa incontestável desses quadrinhos é que apesar de meterem o dedo na ferida e serem censurados, eles são enormes sucessos. Vamos, então, falar agora um pouco mais sobre este tipo de produção em histórias em quadrinhos.

Um Mangá Para Se Orgulhar. O Marido do Meu Irmão, Volumes 1 e 2, de Gengoroh Tagame

O Marido do Meu Irmão é um mangá em dois volumes lançado em 2015 que traz a história de uma família lidando com a perda de um ente querido. A diferença é que esse ente querido é o irmão gêmeo de Yaichi, o pai solteiro de Kana, uma menina de quatro anos. Agora, Yaichi precisa receber Mike, um canadense gigante que calha de ser o tal “O Marido do Meu Irmão”, como última vontade de seu finado irmão. Como você pode perceber pelo título, o mangá traça uma conversa entre os personagens e os leitores sobre a realidade e a cultura gay, com destaque também para a cultura japonesa e as interfaces entre as duas. O mais encantador no mangá, contudo, é que temos o elemento da inocencia da garotinha Kana, que não consegue entender a maldade que os adultos veem num relacionamento entre dois homens. A seguir, falaremos um pouco mais sobre o incrível mangá O Marido do Meu Irmão.

Trovão Azul: O Super-Herói Gay de Mark Millar

Trovão Azul (Blue Bolt) é um personagem criado por Mark Millar, Frank Quitely e Wilfredo Torres como um dos personagens das sagas O Legado de Júpiter e O Círculo de Júpiter. O mais interessante sobre o super-herói Trovão Azul é que ele se encontra em um período histórico dos Estados Unidos em que a situação dos homossexuais, homens ou mulheres, era bem peculiar: o final dos anos 1950 e início dos anos 1960, portanto, antes do movimentos civis homossexuais americanos que tiveram seu início marcado pela rebelião de Stonewall. Neste post vamos falar um pouco mais sobre esse personagem e sobre o contexto em que ele atuou com os heróis de O Legado de Júpiter, na equipe chamada A União.

Já falamos aqui no blog que a primeira parte de O Legado de Júpiter é um dos melhores quadrinhos já escritos pelo roteirista de quadrinhos escocês Mark Millar. A segunda parte, de O Legado de Júpiter, entretanto, na vontade se se transformar em uma batalha épica de super-heróis, acaba se perdendo em seu intento. O Círculo de Júpiter, por sua vez, é uma prequel para O Legado de Júpiter, mostrando os desafios e intempéries que os heróis da equipe A União precisaram passar para adquirirem o status que têm em O Legado de Júpiter. Tratam-se de histórias que revelam mais a personalidade e cotidiano dos Super-Heróis da União, do que exatamente histórias em que enfrentam forças do mal. Nesse sentido, O Círculo de Júpiter se assemelha mais ao Astro City, de Kurt Busiek, Alex Ross e Brent Anderson, série que também já falamos aqui no blog.

Ao fazer um quadrinho que envolve a mística dos super-heróis americanos e sua influência naquele país, Mark Millar quis fazer uma homenagem à esta nação, afirmando que possía até uma bandeira americana em seu quarto escocês quando era criança. Em declaração para o site Comic Book Resources, Millar chegou a dizer o seguinte sobre esse aspecto da história em quadrinhos:

É um país que, durante meu crescimento, sempre associei com as coisas cada vez maiores e melhores, e, portanto, vê-las se contraindo é realmente bastante aterrador. Isso serviu de inspiração para o pano de fundo desta história. Os super-heróis são impotentes diante dessa complexa situação, e é aí que as coisas começam […] Essa história é minha carta de amor para a América. Essa idéia de democracia e todos com a mesma opinião é tão fundamentalmente decente e algo que devemos valorizar […] Para mim, os Estados Unidos sempre foram ligados também a super-heróis. Talvez seja porque a Mulher Maravilha e o Superman estejam usando a bandeira americana. Parece uma boa analogia amarrar o final do Império Americano com esse grande e grandioso crepúsculo da história dos super-heróis.

Agora vamos falar sobre o Trovão Azul, mais especificamente. Recomendo, entretanto, assistir ao filme “De-Lovely: Vida e Amores de Cole Porter”, para que os leitores do blog possam ter uma noção do contexto dos Estados Unidos ainda maior do que aquela que passarei nas minhas explicações. O Trovão Azul é um cirurgião neonatal do Hospital Presbiteriano de Los Angeles chamado Richard Conrad, que possui um uniforme azul, poder de voar e de disparar raios através de um bastão de sua própria fabricação. Se você quiser associar a origem de seu poder e o fato de ele ser um homossexual enrustido com a necessidade de segurar um bastão para que seu poder se acione, fique à vontade.

Richard também possui conexões com a alta roda de Hollywood, incluindo a atriz Katherine Hepburn, que durante uma festa em sua mansão, lhe apresenta o seu jardineiro para que Richard fique “mais alegre”. É nesse momento que um espião de J. Edgar Hoover, o diretor da CIA, faz algumas fotos de Trovão Azul aos beijos e carícias com o Jardineiro de Hepburn. Richard Conrad é famoso, entre seus círculos, por sustentar diversos gigolôs, entre eles alguns michês. Hepburn também conversa com Trovão Azul sobre os “casamentos lavanda”, muito comuns em Hollywood naquela época. Esse tipo de casamento seriam os velhos casamentos de interesses em que uma pessoa homossexual se casa com alguém heterossexual do sexo oposto para que viva uma fachada, para disfarçar o aspecto homossexual da identidade de alguém famoso.

Esse tipo de estratagema era algo muito comum nos círculos de poder dos Estados Unidos em uma época que ficou conhecida como Pré-Stonewall, ou seja, anterior ao acontecimento que ficou conhecido como Rebelião de Stonewall, acontecida em junho de 1969 em Nova York, e foi um marco na busca pelos direitos civis das pessoas queer. O fato de Stonewall e outros movimentos civis dos direitos queer estarem sendo discutidos pela população ajudou a desmistificar a homossexualidade para a sociedade norte-americana. Também auxiliou muitos homossexuais a se assumirem perante a sociedade, fazendo com que muitos dos “casamentos lavanda” fossem desnecessários, embora esse costume persiste até os dias de hoje.

Na história de Trovão Azul, entretanto, o herói refuta a possibilidade de um “casamento lavanda”, embora comece a ser chantageado pelo diretor da CIA, J. Edgar Hoover acerca de sua atividade como homossexual. Hoover queria usar os poderes de Trovão Azul em benefício dos Estados Unidos e, por isso, achou por bem fazer uma chantagem com ele para que estivesse sob o seu domínio e, assim também ter sob suas asas toda a equipe da União.

Corria à boca pequena, entretanto, que o próprio diretor da CIA, J. Edgar Hoover, também era homossexual e tinha seu braço-direito como amante. Assim, depois de tentar o suicídio, Richard Conrad não se submete às chantagens do diretor da CIA e, magicamente para de ser atormentado por ele. Contudo, é revelado aos leitores no final da história que Hoover também foi manipulado. O super-herói companheiro de equipe de Trovão Azul, o Skyfox, acabou tirando fotografia de Hoover tendo relações sexuais com seu parceiro braço-direito na CIA, resolvendo chantagem contra chantagem e deixando o Trovão Azul ileso e livre da culpa, mantendo uma relação “don’t ask, don’t tell” com seus companheiros de A União, até o fim de suas atividades como super-herói.

Para saber mais sobre a vida de Hoover, assista ao filme J. Edgar, estrelado por Leonardo DiCaprio no papel principal, que conta a vida do diretor da CIA e o aspecto homossexual de sua vida. Círculo de Júpiter não é a melhor HQ de Mark Millar, longe disso, aliás, mas é importante para que os homossexuais de hoje em dia tenham um parâmetro super-heroico do passado de suas existências e perceberem que, nesse sentido, não conquistamos apenas muitos direitos, mas uma pequena quase ínfima aceitação da sociedade se comparado com a época em que éramos silenciados e não tínhamos a chance de protestar por uma existência mais digna. Abraços submersos em pétalas de lavanda!

10 Personagens dos Comics Que Rompem a Quarta Parede

Embora muitos leitores tenham em mente o que significa “quebrar a quarta parede”, poucos devem saber a origem da expressão. Ela vem do teatro, que é rodeado por três paredes concretas, as laterais e a do fundo, mais uma “quarta parede”, que é imaginária e que é representada pelo público para o qual os atores enquanto personagens se dirigem. No cinema, essa quarta parede é representada pela câmera. Romper ou atravessar a quarta parede significa, então, ter consciência do público e se dirigir a ele e, ao fazer isso, o personagem tem consciência de seu papel ficcional na narrativa que encena. Trazemos aqui dez personagens dos comics que tem consciência que estão em uma história em quadrinhos e quais as razões de saber tal coisa. Que comece a lista!

Vídeos em Comemoração aos 80 Anos do Batman e aos 60 Anos da Supergirl

O grupo de pesquisa em cultura pop, histórias em quadrinhos e mídias das Faculdades EST, o CultdeCultura produziu no ano de 2019 quatro minidocumentários falando a respeito dos dois aniversários super-heroicos mais importantes deste ciclo. Primeiro, foram produzidos dois audovisuais em duas partes com uma discussão a respeito do Cavaleiro das Trevas, o Batman. Depois, foi elaborado um outro minidoc na sequência falando de uma das personagens femininas mais queridas da DC Comics, que é a prima do Superman, Kara Zor-El, a Supergirl. Assim, convidamos a todos para assistirem e conferirem os quatro vídeos na sequência deste texto, nos links que seguem.

Destaques do Checklist da Mythos Editora para Dezembro de 2019 e… Dragonero!

Chegou a hora de trazermos alguns dos destaques do checklist da Mythos Editora para o último e derradeiro mês do ano de 2019. Esse checklist traz uma surpresa muito boa para os amantes de fumetti e de aventuras de capa e espada, que é a série regular de Dragonero, uma das mais celebradas, premiadas e diferentes séries regulares da Sergio Bonelli Editore. Mas as novidades não ficam por aí, tem mais fumetti, Conan e… Neymar! (bom, há quem goste do Neymar, né?… Né?) Cri… cri… cri…

A Realidade Alternativa como Recurso Narrativo nas Histórias em Quadrinhos

As realidades alternativas são um recurso de ficção científica que é bastante usado nos quadrinhos de super-heróis, provendo os mais diferentes e criativos usos deste tipo de narração. Contudo, nos últimos anos, podemos identificar uma profusão de materiais de revistas em quadrinhos que se utilizam deste recurso narrativo à exaustão, seja na corrente do mainstream seja na produção autoral dita como independente, principalmente daquelas histórias em quadrinhos com origem nos Estados Unidos. Quais as consequências do uso indiscriminado deste recurso? Será que é apenas esse tipo de narrativa que pode animar e apaziguar aos fãs ao mesmo tempo? Que tipo de regulação o mercado de quadrinhos tem sofrido para que as realidades alternativas se proliferem? Vamos fazer uma pequena análise levando tudo isso em conta. Venham comigo se quiser vir ver.

Avaliação: Os Quatro Primeiros Volumes de O Universo de Sandman

Neste mês de dezembro chegaram às bancas todas as quatro séries que compõem o selo O Universo de Sandman em seus relativos primeiros volumes. Fazem parte do selo os títulos: O Sonhar, Lúcifer, Os Livros da Magia e o título novíssimo A Casa dos Sussurros. Todos eles têm a bênção de Neil Gaiman e foram desenvolvidos a partir de ideias dele. Todos eles trazem em seu corpo o especial O Universo de Sandman, que é uma introdução aos personagens principais de cada série e de seus enredos que, aparentemente, se entrelaçam. Depois de termos lido todos esses quatro primeiros volumes de O Universo de Sandman, trazemos para vocês uma avaliação completa destes títulos com direito a ranking de estrelinhas. Venham ver o resultado a seguir!

O Herdeiro da Tradição Vampírica. Dampyr, de Mauro Boselli e Maurizio Colombi

Vampiros são criaturas mitológicas que se alimentam da essência vital das pessoas ao chuparem seu sangue. Embora essa descrição possa servir para azinimiga, creia, vampiros só existem na cultura popular. Hoje vamos falar de um vampiro dos quadrinhos italianos, os fumetti. É a vez de apresentarmos as histórias em quadrinhos de Dampyr, Harlan Draka, um filho de vampiro que precisa resolver diversos mistérios sobrenaturais que o cercam inclusive a sua razão de existir no mundo. Outra novidade é que no ano que vem, 2020, Dampyr vai ser mais um personagem da Bonelli a ser adaptado para os cinemas! Pegue seu crucifixo, suas réstias de alho e cebola, aquela estaca maneira (ou não pegue) e venha conhecer este interessante personagem!

Algumas Campanhas de Quadrinhos no Catarse Para se Apoiar em Dezembro

Chegou dezembro! Como não temos mais como fazer nossos checklists da Panini, resolvemos fazer outro serviço de utilidade pública: um checklist de campanhas de quadrinhos no catarse. Assim se apoia o trabalhos magnífico dos quadrinistas e se valoriza menos os enlatados americanos de qualidade duvidosa. A CCXP acabou, mas as campanhas do Catarse não param, não param mesmo, porque muita gente quer por seu quadrinho na rua e conta com a sua ajuda para apoiar essa movimentação que é o financiamento coletivo. Sem mais delongas, vamos então à nossa lista de campanhas de quadrinhos no Catarse para se apoiar em dezembro.

Melhores e Piores Leituras de Novembro de 2019

Olá mergulhadores! Chegamos a mais um final de mês e trazemos nossa infalível lista de melhores e piores leituras do mês! Em novembro foram mais de trinta leituras, entre as quais vinte e quatro foram boas e sete foram ruins. E não se esqueça que em dezembro começaremos nossas várias listas de melhores e piores de 2019. Você não pode perder! Enquanto isso, fique com nossas leituras de novembro, comentadas! Abraços submersos! Melhores REVISTA BANDA, VOLUME 1, DE VÁRIOS AUTORES O maior defeito desta revista Banda é que podia ter mais. Ficou um baita gostinho de “eu quero mais” e “é disso que o Brasil precisa” (hahaha) no final da leitura. Uma revista redondinha bem pensada, bem feitinha, bonita, organizada e com artigos e temas que impressionam pela qualidade não apenas do texto mas da investigação feita com fontes de peso sendo utilizadas para dar suas declarações. Sim, a revista poderia ter um formato maior, ou com mais conteúdo como uma revista literária ou um tamanho maior, como é outra revista brasileira sobre quadrinhos, que …

Os 30 Novos Títulos da Expansão da Coleção de Graphic Novels DC Comics da Eaglemoss Comentados

A editora Eaglemoss anunciou recentemente através do site Universo HQ que sua Coleção de Graphic Novels da DC Comics terá uma expansão de mais 30 edições, começando pela primeira parte de Mulher-Maravilha: O Ataque das Amazonas. Nesta postagem iremos comentar o conteúdo de cada um desses títulos que vem por aí e, no final, em nossa humilde opinião, se pretendemos ou não adquiri-los e por que razão. Um dos motivos de reclamações dos leitores sobre essa coleção é o aumento constante de preços. Os encadernados começaram a serem vendidos por um preço regular de R$ 49,90 a partir da quarta edição e chegaram a R$ 79,90 na edição 101 que será lançada agora. Por isso, saber escolher que encadernados levar é importante. Vamos à lista.

Vingadores Um Milhão Antes de Cristo. Estigma: Gay, Outsider e Estigmatizado

Na mais recente edição de Vingadores, escrita por Jason Aaron e desenhada por Dale Keown ficamos sabendo quem foi o primeiro humano a receber a marca do evento branco, o primeiro hominídeo a receber o poder de Estigma, que vem passando de anos em anos por diversos homens e mulheres. A novidade desta vez é que o primeiro ser humano a receber a marca do estigma foi um homossexual apartado da sua tribo por ter um comportamento sexual que destoa dos outros. O estigma é uma marca comportamental ou física que separa uma pessoa do convívio social pelos demais. A homossexualidade foi – e continua sendo – um fator de estigmatização. Vamos discutir um pouco sobre esse tema a partir da revista da Marvel e das teorías de sociólogos e antropólogos como Norbert Elias e Erving Goffman sobre estigma e estigmatização.

Como Foi a Magic Con 2019, a Convenção dos Fãs de Harry Potter

No dia 24 de novembro, domingo, foi realizada no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a PUCRS, a Magic Con 2019, uma convenção voltada para todo bom potterhead que se preze. Espera. Você não sabe o que é um potterhead? É como são chamados os fãs de Harry Potter e seu universo mágico, que também inclui a franquia de filmes Animais Fantásticos e Onde Habitam, liderado pelo especialista em biologia mágica, Newt Scamander. A Magic Con é uma celebração da magia do universo de personagens criados por J. K. Rowling e estivemos lá para conhecer pela primeira vez o evento, já realizado em outras duas edições em Porto Alegre. Confira a seguir o que achamos do evento.