Todos os posts em: cinema

Vídeos em Comemoração aos 80 Anos do Batman e aos 60 Anos da Supergirl

O grupo de pesquisa em cultura pop, histórias em quadrinhos e mídias das Faculdades EST, o CultdeCultura produziu no ano de 2019 quatro minidocumentários falando a respeito dos dois aniversários super-heroicos mais importantes deste ciclo. Primeiro, foram produzidos dois audovisuais em duas partes com uma discussão a respeito do Cavaleiro das Trevas, o Batman. Depois, foi elaborado um outro minidoc na sequência falando de uma das personagens femininas mais queridas da DC Comics, que é a prima do Superman, Kara Zor-El, a Supergirl. Assim, convidamos a todos para assistirem e conferirem os quatro vídeos na sequência deste texto, nos links que seguem.

O Herdeiro da Tradição Vampírica. Dampyr, de Mauro Boselli e Maurizio Colombi

Vampiros são criaturas mitológicas que se alimentam da essência vital das pessoas ao chuparem seu sangue. Embora essa descrição possa servir para azinimiga, creia, vampiros só existem na cultura popular. Hoje vamos falar de um vampiro dos quadrinhos italianos, os fumetti. É a vez de apresentarmos as histórias em quadrinhos de Dampyr, Harlan Draka, um filho de vampiro que precisa resolver diversos mistérios sobrenaturais que o cercam inclusive a sua razão de existir no mundo. Outra novidade é que no ano que vem, 2020, Dampyr vai ser mais um personagem da Bonelli a ser adaptado para os cinemas! Pegue seu crucifixo, suas réstias de alho e cebola, aquela estaca maneira (ou não pegue) e venha conhecer este interessante personagem!

Vingadores Um Milhão Antes de Cristo. Estigma: Gay, Outsider e Estigmatizado

Na mais recente edição de Vingadores, escrita por Jason Aaron e desenhada por Dale Keown ficamos sabendo quem foi o primeiro humano a receber a marca do evento branco, o primeiro hominídeo a receber o poder de Estigma, que vem passando de anos em anos por diversos homens e mulheres. A novidade desta vez é que o primeiro ser humano a receber a marca do estigma foi um homossexual apartado da sua tribo por ter um comportamento sexual que destoa dos outros. O estigma é uma marca comportamental ou física que separa uma pessoa do convívio social pelos demais. A homossexualidade foi – e continua sendo – um fator de estigmatização. Vamos discutir um pouco sobre esse tema a partir da revista da Marvel e das teorías de sociólogos e antropólogos como Norbert Elias e Erving Goffman sobre estigma e estigmatização.

Como Foi a Magic Con 2019, a Convenção dos Fãs de Harry Potter

No dia 24 de novembro, domingo, foi realizada no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a PUCRS, a Magic Con 2019, uma convenção voltada para todo bom potterhead que se preze. Espera. Você não sabe o que é um potterhead? É como são chamados os fãs de Harry Potter e seu universo mágico, que também inclui a franquia de filmes Animais Fantásticos e Onde Habitam, liderado pelo especialista em biologia mágica, Newt Scamander. A Magic Con é uma celebração da magia do universo de personagens criados por J. K. Rowling e estivemos lá para conhecer pela primeira vez o evento, já realizado em outras duas edições em Porto Alegre. Confira a seguir o que achamos do evento.

Erik Killmonger e os Rituais de Escarificação

O que são as marcas no corpo de Erik Killmonger, o suposto vilão do filme de super-heróis, Pantera Negra, dirigido por Ryan Coogler em 2018? É a escarificação, que é uma forma ritualística de marcar o corpo como a tatuagem. Assim como a tatuagem, a escarificação também passou por uma virada cosmética e passou a ser um elemento de estética corporal, uma forma de inscrição e marca corporal com intuitos de diferenciação e identidade visual. Mas o que a escarificação significa e para que servia enquanto elemento tribal? Como ela pode ser interpretada no corpo de Erik Killmonger no filme Pantera Negra? Vamos discutir isso?

Conheça a Guará Entretenimento, a Casa do Doutrinador e de Outros Heróis Brasileiros

Com a intenção de trazer uma nova geração de heróis brasileiros surgiu a Guará Entretenimento, que já tinha em suas fileiras o (super?)herói mais popular do Brasil no século XXI, o Doutrinador. O sucesso desse personagem nas histórias em quadrinhos levou a uma versão live-action do herói (?) que pune os corruptos e aqueles que falharam com a lei, que fez uma considerável bilheteria nos cinemas. Com um projeto ambicioso de criar um universo de super-heróis brasileiros, porém urbanos e menos fantasiosos que os primos americanos, a Guará entretenimento lançou mais três histórias em quadrinhos com heróis que vivem no Brasil. Assim surgiram Santo, Pérola e Os Desviantes. Neste post, vamos falar mais sobre a editora e os títulos lançados por ela até agora com resenhas críticas dos mesmos.

O Cinema de Autor Contra o Cinema de Super-Heróis

No mês de outubro de 2019, as notícias do mundo de entretenimento se viram engolidas por uma enxurrada de críticas aos filmes de super-heróis. Elas vieram principalmente da direção dos cineastas Martins Scorsese e Francis Ford Coppola, que afirmaram que os filmes da Marvel “não são cinema”, ou pior, que eram “desprezíveis”. É preciso lembrar que Scorsese e Coppola vêm de uma geração que salvou o cinema hollywoodiano nos anos 1970 assim como a Marvel e os filmes de super-heróis fazem hoje em dia. Também é preciso lembrar que dessa leva saíram George Lucas, que tem um approach no cinema muito parecido com o da Marvel, com a franquia Star Wars, e também Steven Spielberg, cujo nome é sinônimo de blockbusters e efeitos especiais. Nos últimos dias uma declaração de Spielberg sobre os filmes de super-heróis atiçou os fãs. Vamos falar mais sobre ela e sobre como nossas obsessões estão mudando o que compramos e quem somos, a seguir.

Discutindo as Críticas de Martin Scorsese ao Marvel Studios

Quando a estreia de um filme do universo dos super-heróis se aproxima, ela sempre vem recheada de polêmica. A grande parte das declarações são que ou o filme vai dar errado ou ainda, que não pode nem ser considerado um filme. Foi o caso da declaração do renomado diretor Martin Scorsese durante o período de estréia do filme Coringa (2019), dizendo que os filmes da Marvel se assemelham mais a parques de diversões do que a filmes, e que não podem ser considerados assim. Já a atriz da série Friends, Jennifer Aniston, declarou que praticamente não existem outros filmes em Hollywood além dos filmes da Marvel. Se levarmos o sofisma dessas duas declarações, o cinema, a partir dos filmes de super-heróis deixou de existir. Sabemos que essas declarações têm um fundo de verdade, mas será que Scorsese precisa atacar os filmes de super-heróis? Venha discutir esse assunto conosco!

Chrises (Evans) Nas Infinitas Telas

Ah, Chris Evans, seu danadão! Você conquistou nossos corações! Mesmo que muitos não gostassem deste ator quando ele fez o Tocha Humana no filme do Quarteto Fantástico, todos tiveram que dar o braço a torcer para o seu Capitão América que não entendia as referências. Evans representa o ideal de beleza americano, o All-American Guy, loiro, de olhos azuis e de corpo perfeito e como nós, brasileiros consumimos tudo que os estadunidenses nos empurram, também valorizamos esse tipo de beleza. Então foi fácil que se associasse o ator Chris Evans como um modelo perfeito de intérprete para personagens de filmes de super-heróis ou ainda de quadrinhos. Nesse post vamos listar alguns desses papéis realizados pelo ator.

Algumas Analogias Sobre Adoção nas Histórias de Shazam!

Existem diversas alegorias e metáforas no universo das revistas do Capitão Marvel, agora chamado apenas de Shazam! Muitas delas, contudo, se referem à família. Essa instituição social tem uma importância mais profunda na série de Shazam! principalmente porque Billy Batson é órfão e é uma criança, diferente de outros heróis que são órfãos mas são adultos como Batman, Superman e Homem-Aranha. Por isso, as alegorias à família e à adoção são mais destacadas tanto em versões atuais de Billy Batson tanto nos quadrinhos quanto em seu filme recente. Mas o escritor dominicano Junot Diaz tem uma ideia interessante sobre essas metáforas que vamos apresentar neste post.

Guia de Leitura: Mulher-Hulk

“O nome dela é Jennifer, encontrei ela na Disney!” Isso mesmo, gente! Nossa querida Jennifer Walters, a Mulher-Hulk está migrando para o streaming da Disney, o Disney+. Eu adoro as histórias desta personagem e, se você está querendo saber mais sobre a mulher verde, advogada e prima do Hulk, a hora é agora. Criamos um Guia de Leitura para você acompanhar as principais histórias da Mulher-Hulk ao longo dos tempos, desde sua criação por Stan Lee em 1980. Assim quando o seriado da verdona chegar às telinhas na sua casa, você já pode saber o que esperar! Venha conosco e ordem no tribunal!

O Thor Gordo: Por um Thor Mais Humano e Menos Divino

O Thor Gordo se tornou um verbete da enciclopédia eletrônica “urban dictionary” e do site “know your meme”. Depois de o encerramento da quadrilogia dos Vingadores terem levado milhares de pessoas aos cinemas e se tornado a maior bilheteria da história, não é de se espantar que as pessoas tenham se fantasiado de Thor Gordo para irem em festas de fantasia. Afinal, o Thor Gordo está bem mais próximo dos corpos reais dos homens do que o corpo de um Chris Hemsworth (deus me livre, mas quem me dera!). Vamos falar um pouco sobre essa mudança radical no Thor que aconteceu antes do Thor Gordo e como essa pançona acabou modificando o personagem para melhor. Pelo menos nos cinemas. 

Por Que o Filme da Liga Extraordinária deu tão Errado?

A grande maioria das pessoas que leu os quadrinhos de A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentlemen), de Alan Moore e Kevin O’Neill, acabaou achando genial a reinvenção de tantos personagens da literatura universal especulativa. Mas por que quando o filme A Liga Extraordinária, dirigido por pelo diretor Stephen Norrington, com roteiro de James Robinson chegou aos cinemas em 2003, deixou tanto os fãs dos quadrinhos como o próprio Alan Moore decepcionado, a ponto de amaldiçoar os filmes de super-heróis para sempre? Vamos tentar explicar nosso pensamento aqui neste post.

“Mike Mignola é Um Gênio”, por Guillermo Del Toro

Guillermo Del Toro é um diretor mexicano que tem grande afinidade pelos temas sobrenaturais. Fez isso em filmes muito premiados como O Labirinto do Fauno e A Forma da Água, sempre buscando encontrar o lado humano e além do humano em criaturas das formas mais bizarras, mas que se mesclam à nós de forma fluida e natural. Como a maioria dos fãs de quadrinhos sabem, Del Toro também foi o diretor dos dois primeiros filmes de Hellboy, baseados nas criações do autor e desenhista Mike Mignola. Del Toro e Mignola mostraram em seu filme uma dedicação e uma fascinação pelo universo que se descortinava à frente do espectador, foi uma bela osmose de trabalhos. Perceba aqui nesta citação o que Del Toro pensa do trabalho de Mike Mignola e entenda porque o diretor considera o quadrinista um gênio. 

As Mais Interessantes Mulheres-Gato do Live Action

A personagem Mulher-Gato sempre foi um símbolo sexual para os homens e mulheres que a admiram. Ela já foi encarnada por muitas atrizes no audiovisual, seja nas animações com as dublagens, seja em seriados e filmes para o cinema. Neste post fizemos um ranking das mulheres que interpretaram a personagem Mulher-Gato nos cinemas e nas séries. Começando pela menos interessante e indo até a mais multifacetada. Sim, esse é um ranking de mais e de menos! Ahá! Pensou que nunca teríamos um destes por aqui? Estava muito enganado! E teremos até um bônus track! Vamos às nossas gatas-mulheres.

Precisamos de um Super Vilão Gay ANTES de um Super-Herói Gay nos Cinemas?

Esta semana um site ligado ao Rotten Tomato divulgou que o Máscara Negra, vilão do filme Aves de Rapina, com estreia programada para 2020, seria o primeiro grande personagem gay em um filme de super-heróis para cinema. Interpretado na produção por Ewan McGregor, o personagem é um mafioso e um vilão classe C da galeria de vilões do universo do Batman. Mas quais são as consequências de termos no cinema um super vilão gay antes de termos um super-herói gay, bem representado? Vamos falar sobre isso neste post. Ah, e se você tem algum hate para destilar, pedimos que primeiro: leia o post e segundo: guarde o seu ódio para você, que certamente ele não faz bem nenhum para ninguém, principalmente quando é voltado à minorias. Avisado? Beleza, vamos à discussão.

“Ah, é Só um Quadrinho!”. “Ah, é Só um Filme!”. Será?

Até onde vai a nossa responsabilidade quando não deixamos que a membrana permeável que se estabelece entre a ficção e a realidade atue sobre nós e o nosso mundo concreto? O quanto a mediação de uma tela ou de uma página nos afasta e nos aproxima de nossa atuação enquanto seres humanos agentes da mudança e o quanto nos relega a simples espectadores das manipulações que nos tornamos vítimas? Em que medida um filme é só um filme e um quadrinho é só um quadrinho se banalizamos sua mensagem e as trocamos pelo mero consumismo e à veneração de outras mensagens, distorcidas, explicitadas nestas produções culturais? Qual é a mudança que precisamos estabelecer para provarmos que estamos realmente vivos quando nos deparamos com um quadrinho e/ou um filme?

O Camp no Seriado do Batman: Afetação e Homossexualidade

Sabemos que a série do Batman de 1966 ajudou a ampliar o mito de que o personagem tinha relações homossexuais com Robin, mas de que forma esse tipo de interpretação era adquirida pelos telespectadores? Isso pode ser explicado com um estética que esteve em voga naquela época e que foi batizada de camp. O camp, o exagero nos adereços, adornos, vozes e gestuais, foi imediatamente associada à comunidade ao estilo e modo de vida homossexual. A maneira como Adam West e Burt Ward interpretavam seus alter-egos super-heróicos, com muita afetação e pavoneamento, fez com que a mítica ao redor da (homo)sexualidade de Batman e Robin fosse ampliada. Neste post vamos falar mais sobre o camp e como ele “afetou” o seriado e a percepção do homem-morcego pelo público que não consome quadrinhos.