Amigos, eu não sei vocês, mas eu estou completamente perdido nesse checklist da Marvel/Panini. Já nem sei mais em que mês estamos pelo calendário deles na internet e pelo calendário deles nas bancas. Só posso concluir que isso é uma artimanha do Homem-Calendário, que não satisfeito em aprontar com o Batman na DC, resolveu bagunçar todo o Universo Marvel, começando pela Panini Brasil. Mas vamos ao que interessa que são os destaques do mês (?) de fevereiro.
ENCADERNADOS CAPA-DURA
No mundo todo a Graphic Novel Original (OGN), Homem-Aranha: Negócios de Família saiu simultaneamente aos Estados Unidos. No Brasil, é claro que não. Mas essa é uma graphic novel polêmica que assim como Trouble, acabou rejeitada pelos fãs do Aranha. Nela, é dito que existiu uma irmã de Peter Parker. É ler para crer.
Nas reimpressões temos o segundo arco de Thor: O Deus do Trovão, que consegue ser mais fraco que o primeiro. E os dois primeiros arcos do Homem-Aranha Superior, uma série que conquistou meu maligno coração desde o início, assim como o energúmeno do Doutor Octopus foi conquistado por Anne Marie.
De reimpressões que não são da Nova Marvel, temos o Renacimento do Capitão América Steve Rogers, uma história mucho loca sem pé nem cabeça que este escriba não curtiu nadinha. Por fim, temos a primeira minissérie do Capuz – a que vale a pena – escrita por Brian K. Vaughan para o selo MAX da Marvel. A gênese de um vilão mequetrefe que foi alçado a um dos maiores criminosos do Universo Marvel.
ENCADERNADOS CAPA CARTÃO
O destaque fica para a série da Viúva Negra por Nathan Edmondson (que também escreve Justiceiro), numa pegada bastante misteriosa, espiã, quero te matar por qualquer coisa estou na TPM me deixa da Natasha. Os desenhos cabem ao competentíssimo Phil Noto, que faz artes de babar.
Já o mercenário desmiolado que chegou aos cinemas derretendo o coração do nerd mais ferrenho, vem com a minissérie Suicide Kings na íntegra e mais uma história de Deadpool Family com a Lady Deadpool, em Deadpool#11
Na tradição da Coleção Histórica Marvel, vem a coleção estrelada pelos Vilões Unidos já comentada aqui. O que não era sabido é que além da minissérie supracitada dos anos 70, Villains United, o segundo volume será dedicado a Magneto, o Mestre do Magnetismo. Nas suas histórias nada menos que um confronto com os Vingadores e uma história clássica nunca publicada aqui em que Magneto reverte à infância pelas mãos de sua própria criação, o Mutante Alfa. Uma história muito pedida pelos fãs de X-Men.
REVISTAS MENSAIS
O destaque fica para a revista dos X-Men, que traz os dois anuais de Fabulosos X-Men e de Novíssimos X-Men em que acompanhamos a mutante Eva Bell numa corrida contra o tempo e através do tempo para salvar os mutantes e humanidade da extinção.
Também temos o encerramento da fase do Escritor Original (Alan Moore) em Miracleman, com o antigo Kid Miracleman voltando com toda a fúria para destruir a utopia criada por Mick Moran.
Bem era isso, estou me sentindo no Dia da Marmota e voltando um mês atrás no tempo. Sabe-se lá o que o futuro reserva para nós. Vai que vivamos fevereiro para sempre, mas as revistas da Marvel/Panini acabem sempre mudando? Complicado viver nesse mundo steampunk. A lógica já se perdeu há muito tempo. E os leitores não ganharam nenhuma explicação ainda.
Guilherme, o que você pode comentar de “Guerras Secretas” e “Convergência”? Eu li as primeiras edições de ambas e pessoalmente não me empolgaram. Não sei se é um caso de “filtro largo” ou “filtro estreito”, mas eu não tive boas experiências com esses megaeventos. Mesmo “Multiversidade” só considerei de positivo as referências às diferentes versões dos super-heróis e a metalinguagem.
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Posso, mas só quando saírem aqui no Brasil. Ainda não li essas. Abraços!
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