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Melhores e Piores Leituras de Setembro de 2019

mergulhadores! Estamos de volta com nossa sessão mensal que expõe nossas melhores e piores leituras feitas durante o mês! Este mês tivemos poucas leituras, apenas 25 classificadas como boas e 5 classificadas como ruins. Mas você vai perceber que tivemos muitas leituras de livros sobre quadrinhos e que eles são importados, o que demanda uma leitura mais apurada e demorada. Mas está vindo um coisa muito legal nesse sentido, que só vou revelar quando estiver pronta. Enquanto você ficam especulando, aproveitem para dar uma olhada nas nossas leituras do mês de setembro. tem muita coisa legal (e outras, nem tanto!).

A Cruzada de Marcelo Crivella Contra os Quadrinhos

A gente nunca cansa de parar de se assombrar com a ignorância do conservadorismo brasileiro. Por muitos anos já tivemos programas da televisão que fizeram campanhas dos pais contra os jogos de Role Playing Game, contra as cartas de Yugioh, contra Harry Potter, com a retrógrada justificativa que tudo aquilo era “coisa do demônio”. O governador do estado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, da bancada evangélica e aliado do presidente, incendiou as redes sociais exigindo a censura da revista Vingadores: A Cruzada das Crianças no evento da Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Vamos falar um pouco sobre esse ato e a ignorância das autoridades, principalmente das conservadoras sobre os quadrinhos, e quais as consequências desses atos.


Onde Estão “Os Contos do Cargueiro Negro” em O Relógio do Juízo Final

Com a chegada da terceira edição de O Relógio do Juízo Final nas bancas pela Panini Comics, acabamos nos perguntando onde um elemento importante de Watchmen acabou ficando. São Os Contos do Cargueiro Negro, uma parte metalinguística da saga de Alan Moore e Dave Gibbons em Watchmen que até ganhou uma nova versão em Antes de Watchmen. Mas, onde eles foram parar nessa nova homenagem à Watchmen por Geoff John e Dave Gibbons? Será que existe ligar para eles na narrativa? Será que eles foram substituídos por algo semelhante com o mesmo recurso narrativo? É o que vamos discutir neste post.

Discutindo a Segunda Edição de Relógio do Juízo Final

Julho foi o mês em que recebemos a segunda edição de O Relógio do Juízo Final, a minissérie que homenageia a seminal obra de Alan Moore e Dave Gibbons, Watchmen. A proposta é fazer uma intersecção do mundo de Watchmen com o mundo atual da DC Comics, onde vivem Batman, Superman, Mulher-Maravilha e seus aliados e inimigos. Nesta edição Rorschach, Ozymandias e seus aliados viajam na nave do Coruja até a realidade do Universo DC e se encontram com os homens mais inteligentes deste mundo: Lex Luthor e Bruce Wayne. Mas algumas coisas vão complicar no processo. Vamos falar um pouquinho sobre esta segunda edição neste post.

Destaques Fantasmagóricos da Editora Mythos Para Julho de 2019

Julho chegou e, para o mês que marca a metade e a virada do ano, a Editora Mythos, além dos especiais de sempre, preparou o retorno de um grande herói. Ele é Kit Walker, o Fantasma, também conhecido como “o espírito que anda”. O Fantasma foi criado por Lee Falk em 1930 e foi o primeiro herói mascarado dos quadrinhos. Para julho, a Mythos preparou duas publicações com o Fantasma, além de outras publicações como lançamentos de sue catálogo. Mas os fãs do “espírito que anda” devem ficar ligados pois a Mythos Editora não vai parar por aí com novas publicações do personagem. É aguardar para ver. Agora vamos aos destaques doa lançamentos da Editora Mythos para julho de 2019.

Conheça 20 Super-Heróis da Década de 1930

Você deve saber que os super-heróis começaram na década de 1930, mais precisamente, com o Doutor Oculto, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1935. Contudo, antes que a onda dos heróis arrebatasse as editoras em cheio nos anos 1940, alguns poucos personagens foram criados ainda nos anos 1930. Muitos deles se assemelhavam com a noção que temos de super-heróis hoje em dia, embora não necessariamente sejam considerados assim por muitos. Neste post iremos falar rapidamente sobre vinte desses personagens criados ainda na primeira década do fenômeno dos super-heróis. Sigam-me os bons!

Os Melhores Quadrinhos da DC Comics Que Li em 2018

Os Melhores Quadrinhos da DC Comics Que Li em 2018

Agora chegou a vez de falarmos das melhores leituras que fiz dos quadrinhos da Editora das Lendas, a DC Comics, no ano que passou. Claro, tem muita coisa saudosista da coleção da Eaglemoss, mas confesso a vocês que foi a primeira vez que li tudo isso, então, para mim, é novo. Temos os quadrinhos da linha da Hanna-Barbera e também temos vários encadernados do Renascimento DC, todos eles juntos sob o título do personagem que fez bonito em 2018. Assim, mesmo que esse personagem tenha tido mais de um encadernado no ano passado, falarei deles em geral, ok? Belezinha, agora corra que nem o Flash para ler essa lista!

O BRAVO E O AUDAZ: OS DONOS DA SORTE, DE MARK WAID E GEORGE PÉREZ
Este ótimo e encantador encadernado compila os seis primeiros números da série O Bravo e o Audaz, um título que homenageia o vicinal gibi da DC Comics. Nele estrearam os Jovens Titãs, a Liga da Justiça, o Gavião Negro, o Esquadrão Suicida, entre outros. E o legal é que a história de Waid e Pérez dá um gostinho das histórias daquele tempo, mas com diálogos e ritmo da atualidade. É uma junção de elementos muito usados nas revistas daquele tempo: muita ficção científica misturada com pseudo-ciência, como magia tecnológica, viagens no espaço sideral e no tempo. Tudo isso, claro, reunindo muitos heróis do panteão da DC, em uma leitura aventuresca e estimulante. Os desenhos detalhadíssimos de George Pérez são um deleite à parte. E ainda temos nesse encadernado a participação de um personagem vindo lá da série Sandman, de Neil Gaiman. Como não amar algo assim, hein? Me diz!

Conheça mais sobre a trajetória do título O Bravo e o Audaz na DC Comics.

JUSTIÇA JOVEM: UMA NOVA LIGA, DE PETER DAVID E TODD NAUCK
A Justiça Jovem é uma das equipes mais divertidas da DC Comics (que Liga da Justiça Internacional o que), talvez é por isso que o desenho da Justiça Jovem faça tanto sucesso. Boa parte desse mérito e da revista ter durado mais de 50 edições (só sendo cancelada para se fundir com Titãs), é do escritor Peter David. Ele consegue deixar a história de três adolescentes pirados: Robin, Superboy e Impulso e os demais que se juntam a eles, inteligente e interessante, bem como de dar boas gargalhadas. Os desenhos de Todd Nauck são certeiros. Eles conseguem emprestar o exagero e caricaturização de Humberto Ramos, mas ao mesmo tempo não desliza na anatomia e na proporção como faz o desenhista mexicano. Realmente é uma pena que no Brasil só tenham saído três histórias da equipe pela Editora Abril e, agora, pela Eaglemoss as sete iniciais. Com o ressurgimento do desenho da Justiça Jovem, essa fase inicial deveria ser explorada novamente. Mas eu sei que você sabe e eu sei que você sabe que é difícil de dizer… e de acontecer…

Leia uma resenha da nova primeira edição de Justiça Jovem escrita por Brian Michael Bendis.

FLASH: NASCIDO PARA CORRER, DE MARK WAID, GREG LAROCQUE E VÁRIOS OUTROS
Para quem não sabe, Nascido Para Correr é o equivalente ao Ano Um do segundo Flash, Wally West, o meu Flash preferido. Um dos motivos para essa predileção são os roteiros de Mark Waid, que redefiniu o Flash para toda uma geração, mostrando que o “Flash que vale” é Wally e não Barry. Esse encadernado é carregado daquela nostalgia pela Era de Prata, mas contada de uma maneira atual. Os desenhos de LaRocque, aqui, lembram os de John Byrne, embora, ao longo da série, ele tenha relaxado no seu estilo. A empolgação de Wally West com o Flash e sua não-desconfiança de que seu tio chato e certinho, Barry Allen é o seu super-herói adorado, bem como sua parceria e confidência com a tia Iris West são os grandes elementos da história. Esta, também funciona como uma jornada do herói, em que Wally vai aprender muito sobre sua imprudência e impetuosidade. Completam o encadernados duas historinhas curtas retiradas de especiais e uma história dos anos 60, quando Wally estreia seu uniforme novo. É incrível a virtuose dos desenhos de Carmine Infantino, que lembra um Alex Raymond nessa história do passado escrita por John Broome. Enfim, Nascido Para Correr é um encadernado em que se aproveita 100%.

CORRIDA MALUCA, DE KEN PONTAC E LEONARDO MANCO
Eu havia lido a primeira edição de Wacky Raceland em scan e em inglês e havia achado bem bobinha. Não sei porque cargas d’água resolvi comprar o encadernado em português. (Tinha cá pra mim que havia lido todo o encadernado, mas não tinha). E, meninos, gostei mesmo! Achei muito legal que ele trabalha um mundo pós-apocalíptico e explica porque aquele mundo se tornou assim. Também explora o passado de cada competidor da Corrida Maluca em flashbacks bem ao estilo da série LOST. Então que é bem interessante conhecer o passado dos personagens e as suas motivações, entender porque – uma coisa que o desenho nunca explica – eles estão correndo e para onde estão correndo. Isso sem falar nos visuais criados por Leonardo Manco tanto para os personagens quanto para os veículos que estão competindo, que deixam a série ainda mais interessante. Sem dúvida, dos quadrinhos repensados das revistas da Hanna-Barbera pela DC Comics, a Corrida Maluca foi a que teve as alterações mais radicais, mas nem por isso piores. Tem sido bem interessante acompanhar essas releituras da Hanna-Barbera, apesar de que ainda não tive coragem de pegar pra ler o Scooby Apocalypse!

BATMAN & ROBIN: A BUSCA POR ROBIN, DE PETER J. TOMASI, PATRICK GLEASON, ANDY KUBERT, MICK GRAY, DOUG MAHNKE E OUTROS ARTISTAS
Arrisco dizer que esse é o Batman que eu gosto, dentro das inúmeras versões que existem dele. Quem me conhece sabe que eu odeio o Batman. Nessa versão, ao menos, ele se digna a esboçar sorrisos e o que desperta isso é o seu cuidado paternal com o seu filho Damian, o novo Robin. Neste encadernado, Bruce Wayne move mundos e fundos para recuperar os corpos de seu filho, Damian e da mãe dele Tália Al Ghul, sequestrados pelo terrível avô do menino, Ra’s Al Ghul, o Cabeça do Demônio, que pretende reviver os dois através de seus Poços de Lázaro. Mas esse confronto é só a primeira parte deste encadernado de 500 páginas. Na segunda parte dele, Batman e seus aliados vão até o planeta Apokolips, de Darkseid, para resgatar o menino. O resultado é que Damian Wayne não só é revivido, como adquire poderes do nível do Superman. Tomasi, Gleason e companhia encerram essa fase do título de maneira soberba, trazendo uma aventura incrível, divertida, empolgante e emocionante. Bruce e Damian Wayne, nessa fase dessa revista são, com certeza a dupla de pai e filho que eu adoro odiar e me emocionar com as suas desventuras um pelo amor do outro.

OS FLINTSTONES, VOLUMES 1 E 2, DE MARK RUSSELL E STEVE PUGH
Quem imaginaria que uma nova visão sobre a “família moderna da Idade da Pedra”, com suas personagens tão arraigadas aos anos 40 e 50, quando os Flintstones foram criados iriam compor uma crítica social tão bem feita e tão ácida? Bem, eu não. tanto que no começo tive um certo nojinho da revista, achando que ia continuar aquela chatice dos desenhos animados. Mas tive de dar o braço a torcer e acabei por curtir muito. Os dois volumes de doze edições de Os Flintstones em nada tem a ver com a Idade da Pedra e sim aos costumes atuais, mas que passam pelos cérebros de homens primitivos. Isso é o que nós parecemos mesmo às vezes, à frente de novas tecnologias e novos costumes.Como os homens primitivos ainda não dominamos bem o que é política, o que é economia e para que, realmente serve a religião e a arte e que lugares tudo isso têm na nossa sociedade. Por isso, Os Flintstones foi uma das melhores leituras que tive ano passado e que nos faz refletir o quanto estamos avançando ou regredindo enquanto sociedade. Ou pior: o quanto somos parecidos com os nossos antepassados da Idade da Pedra.

Leia uma resenha completa do primeiro volume de Os Flintstones neste link.

LIGA DA JUSTIÇA INTERNACIONAL, DE J. M. DEMATTEIS, KEITH GIFFEN E KEVIN MAGUIRE
A liguinha! A Liga Cômica! Neste caso são os primeiros números desta fase hilária do trio DeMatteis, Giffen e Maguire, que se distanciaram muito da imagem que as pessoas tinham de uma Liga da Justiça e nos brindaram com personagens extremamente bem construídos. São dois encadernados publicados pela coleção DC Comics da Eaglemoss. E quando eu falo bem construídos é uma construção que nos faz chorar hoje em dia com esses personagens hiper pasteurizados que as histórias em quadrinhos de super-heróis trazem. É muito bom ver personagens tão diversificados quanto Batman, Guy Gardner e Shazam se estranhando e mostrando como são construídos os seus conceitos e pré-conceitos. Mas a liguinha não fica só em personagens, ela tem enredos muito bem estruturados. São cheios de aventuras e intrigas de espionagens e órgãos governamentais muito típicos da Guerra Fria, época em que a revista foi orquestrada. Essa revista faz falta, mesmo pra quem, como eu, não a acompanhou nos formatinhos.

BATWOMAN, DE JAMES TYNION IV, MARGUERITE BENNETT, E VÁRIOS ARTISTAS
Batwoman é uma ícone LGBT certamente, porque foi uma das poucas heroínas desta categoria que conseguiu ter uma revista solo de quase 50 edições. Se somadas todas as edições da Batwoman, elas ultrapassam a meia centena. Coisa que poucas mulheres heroínas conseguem. Além de ícone, Batwoman é um marco e que fica longe das reclamações de “lacração” dos conservadores rançosos repetidores e vomitadores do mesmo discurso sem inspiração. Com inspiração são as histórias feitas na fase Renascimento DC, que inserem novos elementos para a mitologia da personagem, como uma ilha governada por e para contrabandistas e um novo antigo relacionamento para Kate Kane, que volta a assombrar no presente. Uma pena agora estamos indo para o terceiro e último volume desta sensacional fase da mulher-morcego.

EXTERMINADOR, DE CHRISTOPHER PRIEST, JOE BENNETT, DIÓGENES NEVES, CARLO PAGULAYAN E VÁRIOS ARTISTAS
Considero esta a mais bem arranjada série do Renascimento DC, principalmente se levarmos em conta o que veio antes nessa mesma série. Foi uma guinada radical nos roteiros (e na arte, se levarmos a participação de Rob Liefeld em conta), criando momentos tensos e densos na vida e nos relacionamentos de Slade Wilson, principalmente com seus filhos Rose e Jericó. A cada encadernado, mesmo aqueles que trazem crossovers com personagens com diferentes conotações e alinhamentos comparados com o Exterminador, somos levados a experimentar de intrigas, de frieza, de flashbacks do passado de um puro soldado militar que não tem tempo para manifestar sentimentos por ninguém, a não ser por dinheiro. Mesmo com o Exterminador não tendo sentimentos por ninguém, nós até conseguimos, bem ressabiados, fazer crescer algum por ele, nem que seja a desconfiança e a esperança que ele está escondendo algo e que o que ele faz está imbuído de algum amor subverso e perverso pelos que o cercam. E por isso essa HQ é tão sensacional. Nos faz acompanhar um personagem que ninguém gostaria de ter como amigo. bela façanha, não?!

BATMAN DO FUTURO, DE DAN JURGENS, BERNARD CHANG, MARCELO MAIOLO, PHIL HESTER, ANDE PARKS E VÁRIOS ARTISTAS
Uma das melhores séries de acompanhar do Renascimento DC tem sido Batman do Futuro. Ela vem num crescendo de enredos bem entrelaçados e com subtramas que vão se abrindo e se fechando no passar dos encadernados. Diferentes de outras séries boas do Universo DC Renascimento como Novo Super-Man, Batwoman e demais que acabaram canceladas, esta, como tem Batman no nome e Bruce Wayne nas histórias, ainda se mantém firme e forte no line-up da editora das lendas. Pelo menos dessa vez um batnome faz com que uma série gostosinha e querida continue em pé. Uma coisa que me causou estranheza neste último encadernado foi a substituição de Bernard Chang pela dupla Phil Hester e Ande Parks. Mas depois é que fui me dar conta que era para aproximar o visual da série com o estilo animated do desenho animado. Quem não está acompanhando a série do Batman do Futuro está perdendo aventuras de primeira. Diversão na certa!

E então, DCnautas?! Concordam? Discordam? O que leram de bom da DC Comics no ano que passou. Deixe os seus comentários logo abaixo!

Quem São os Aranhas em “Homem-Aranha no Aranhaverso”?

É isso aí, mergulhadores, logo mais estreia o longa-metragem de animação do Homem-Aranha que vai trazer inúmeras versões do herói aracnídeo para as telonas. Eu estou bastante empolgado para esse filme. Tudo que ouvi falar e os trailers que vi parecem ser muito divertidos. Tudo bem, tudo bem. Mas você sabia que todas essas versões do Homem-Aranha já apareceram nas histórias em quadrinhos? É verdade, sim! Então eu resolvi fazer aqui uma listinha com os principais aracnídeos que vão aparecer no filme de animação que chega loga logo às telonas! Sigam-me se quiserem que uma aranha irradiada pique vocês!

O “Complexo de Vira-Lata” dos Quadrinhos

Em 1950, em pleno Maracanã, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de Futebol, na final da Copa do Mundo daquele ano. Uma crônica do jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues atribuiu a derrota do time brasileiro à uma espécie de trauma, que batizou de viralatismo. A seleção só se recuperaria do choque em 1958, quando ganhou sua primeira Copa do Mundo de Futebol. Mas isso não se aplica somente ao futebol ou aos brasileiros. Aqui, vamos ver como isso se aplica aos quadrinhos.

Tropa de Elite osso duro de roer pega um pega geral também vai pegar você... Ah, não é esse Tijuana?!?

As Tijuanas Bibles e os Catecismos: Quadrinhos Eróticos de Antigamente

Will Eisner e Joe Shuster foram autores anônimos da Tijuana. Mas o autor brasileiro mais célebre das Tijuana Bibles, ou melhor, os Catecismos brasileiros, foi Carlos Zéfiro, a alcunha do escrivão Alcides Caminha que, nas horas vagas entre um serviço e outro, produzia essas jóias da cultura popular.