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Mães: a Nova Evolução das Super-Heroínas? A Silenciadora, Volume 1, de Dan Abnett, John Romita Jr. e Victor Bogdanovic

A Silenciadora fez parte de uma nova linha de heróis da DC Comics que veio na esteira de Noites das Trevas: Metal e foi o primeiro título da iniciativa a aportar aqui no Brasil. Ele trata da história de uma dona de casa e mãe de família negra que precisa rapidamente abandonar seus afazeres caseiros para dar conta de uma ameaça que vem do seu passado como assassina de aluguel. Esse passado envolve a organização Leviatã, de Tália Al Ghul e o fora-da-lei Exterminador. Agora, Glória Ventura, a Silenciadora, precisa cumprir suas tarefas do passado ao mesmo tempo que protege seu filho. Vamos falar um pouco mais sobre esta série e como algumas super-heroínas estão fazendo uma transição para o papel de mãe assumindo uma jornada dupla tão comum a tantas mulheres.

10 Grandes Editoras dos Comics: Hoje e Sempre

Vamos falar sobre grandes editoras dos comics? Bom, quando falamos em grandes editoras não queremos falar sobre casas publicadoras como a Marvel e a DC Comics. Queremos falar da força das mulheres por trás de grandes publicações da indústria dos comics norte-americanos. Muita gente por aí não valoriza o trabalho das mulheres e acha que elas ficam a dever quando se trata de qualidade. Este post serve para desfazer esse mito, mostrando que muitos dos trabalhos importantes dos quadrinhos foram feitos a partir da orientação de mulheres. Estão preparados para conhecê-las? Então vamos lá!

Os Novos (Pela Enésima Vez) Jovens Titãs, de Adam Glass e Bernard Chang

Os Titãs são uma equipe que sempre está sendo relançada em novas séries de quadrinhos. Desde sua invenção, nos anos 1950, com certeza tivemos mais de dez versões de seus títulos, isso sem falar de suas equipes criativas e componentes de time. O último desses relançamentos foi o segundo título da equipe dentro da iniciativa Renascimento DC, dentro da continuação do evento Sem Justiça, que rearticulou as equipes de super-heróis da DC Comics. Este novo título dos Jovens Titãs, que aporta no Brasil este mês pela Panini Comics traz um gosto da dinâmica estabelecida nos anos 1980 pela dupla Marv Wolfman e George Pérez. Vamos falar mais a respeito disso, a seguir. 

Os Injustiçados Criadores de Justiceiros: As Biografias de Bill Finger e Joe Shuster

Estão nas livrarias físicas e virtuais duas publicações falando sobre a vida de dois grandes criadores de prestigiados super-heróis. Talvez os dois maiores super-heróis de todos os tempos. Temos a biografia de Bill Finger, criador e roteirista do Batman e de Joe Shuster, criador e desenhista do Superman. O que ambas têm em comum? É que estes criadores viveram, durante muitos e muitos anos, no ostracismo, sem serem creditados como autores destes grandes personagens. Os dois criadores sempre relegados à marginalidade para que a empresa que detinha os direitos à sua publicação, a DC Comics, retirasse toda a glória gerada por estes fabulosos super-heróis. Agora vamos falar mais um pouco sobre biografias, ausência de créditos e as carreiras dessas figuras, sem as quais a cultura pop não seria a mesma. 

Melhores e Piores Leituras de Julho de 2019

Caros mergulhonautas e splashonados, já é agosto e julho chegou ao final! Então é hora do quê? Do quê? Da nossa listinha esperta de leituras melhores e piores feitas no mês, com diversos tipos de leitura, do europeu ao mangá, do gringo ao nacional, do mainstream ao experimental. Também temos algumas mini resenhas sobre livros teóricos sobre quadrinhos. São mais de quarenta mini resenhas este mês, então pegue sua pipoquinha para se preparar para ler essa enorme lista de leituras!

A Vertigo Morreu. E eu Sei Quem Matou.

Este mês fomos pegos de surpresa com a ausência de títulos da linha de quadrinhos adultos da DC Comics, a Vertigo, em suas solicitações mensais. As revistas da Vertigo já não vinham nem vendendo tão bem e nem vinham sendo o sucesso de crítica que já foram um dia. Por outro lado, movimentos ultraconservadores vêm tolhendo a criatividade de autores e artistas fazendo mobilizações contra quadrinhos – não só da Vertigo – que impedem de inovar tanto em forma como em conteúdo. Então, dentro da análise que pretendo estabelecer aqui, gostaria de indagar se foram mesmo as baixas vendas que desgraçaram a Vertigo ou se foram as mudanças e restrições no comportamento sócio cultural dos indivíduos. Vamos à discussão. 

Como a Mulher-Maravilha se Tornou Um Símbolo do Movimento Feminista?

Quando foi criada, em 1941, pelo psicólogo William Moulton Marston, a Mulher-Maravilha tinha a intenção de passar a mensagem de liberação feminina – mas para os homens. Era a eles que suas histórias eram voltadas para que, segundo o criador da personagem, os homens acabassem submetidos às mulheres. Contudo, com o passar dos anos e das guerras, a Mulher-Maravilha se mesclou na cultura popular de tal forma que a segunda onda do feminismo resolveu encampar a personagem para si. Isso ocorreu a partir da primeira edição da revista Ms., editada pela jornalista Gloria Steinem. Essa edição provocou uma mudança não só na percepção da personagem, como nas histórias da Mulher-Maravilha. É sobre a relação da Mulher-Maravilha com a revista Ms. que vamos falar agora.

“Super-Gêmeos: Ativar!”: A Volta dos Gêmeos Mais Famosos da Cultura Pop

Os Super-Gêmeos, integrantes da Liga da Justiça, no desenho Superamigos, são muito famosos na televisão. Mas eles nunca tiveram uma versão nos quadrinhos que se tornou cânone, ou seja, oficial. Isso muda este mês, quando a DC Comics lança o gibi Wonder Twins, dentro da linha Wonder Comics, capitaneada pelo roteirista Brian Michael Bendis. A intenção do escritor é dar um lugar para os gêmeos no universo de quadrinhos da editora, tornando-os estagiários da Liga da Justiça. Lemos a primeira edição do título e vamos falar um pouco mais sobre os Super-Gêmeos e suas tentativas de chegarem aos quadrinhos da DC Comics.

Gays, Zumbis, Séries de TV: A Popularização de Riverdale e Sabrina

Você curte a série Riverdale, do CW Channel (Warner, aqui no Brasil), com a turma de Archie Andrews, Jughead Jones, Betty Cooper e Veronica Lodge sempre metidos em suas confusões adolescentes? E a série do Netflix, com a feiticeira demoníaca Sabrina, suas tias bruxas e seu mestre Satã? Parece que eles surgiram agora, não é? Mas Archie foi publicado pela primeira vez nos anos 1940, nos quadrinhos, e Sabrina, por sua vez, nos anos 1970. Nessa época também teve o desenho da TV de Josie e as Gatinhas, que muito passou no Cartoon Network. Bem, todos esses três universos estão interligados e nós vamos contar para vocês como foi que essas criações acabaram virando séries de TV de grande sucesso de crítica e audiência e, mais ainda, como Archi Andrew, um personagem muito do americano, acabou conquistando um mercado que ele sequer tocava: o mercado internacional!

Conheça a Wonder Comics, a Linha de Personagens Jovens da DC Comics, Capitaneada Por Brian M. Bendis

Na New York Comic Con de 2018, a DC Comics apresentou o novo projeto de Brian Michael Bendis na editora, a linha Wonder Comics, dedicada ao universo jovem dos seus personagens. Bendis, na verdade, só vai escrever o título da Justiça Jovem, que será o principal da linha. Enquanto isso, os demais títulos serão desenhados e escritos por equipes criativas escolhidas e coordenadas pelo escritor careca de Cleveland, que também está no comando da linha de títulos da família do Superman e vem provocando grandes mudanças por lá. Neste post vamos falar um pouco do histórico das revistas revitalizadas e criadas especialmente para a linha Wonder Comics. Coloque sua capa, seus tênis, masque seu chiclete e coloque os fones nos ouvidos porque vamos sentir o espírito jovem!

A Decadência da Vertigo Após a Saída de Karen Berger

Caros leitores do blog, caso alguns de vocês têm acompanhado as novas séries da Vertigo que foram lançadas no Brasil, devem ter reparado que muitas delas seguiram para um final abrupto. Foi o caso de Coffin Hill, Art Ops, Hinterkind, Sala Imaculada, entre alguns dos títulos. A maioria das séries parecia promissora em suas propostas e, pareciam que iriam durar muito mais que apenas dois ou três encadernados, principalmente ao se observar o enredo das mesmas. Mas algo deu errado no processo. O selo adulto da DC Comics tem sofrido uma espiral de revezes desde que Karen Berger deixou de cuidar da linha editorial. Vamos fazer uma volta no tempo e uma análise para tentar entender essas mudanças.

Melhores e Piores Leituras de Julho de 2018

O mês de julho foi bem propício para ficar em casa, debaixo das cobertas e lendo um bom dum gibizinho, não é mesmo mergulhadores? Até por que, se pudéssemos, não faríamos mais nada nesse tempo modorrento. Ah, e também teve a Copa, que não deixou as pessoas quietas e fez com que todo mundo se agitasse, gostando ou não de futebol. Infelizmente ninguém passa incólume pelo campeonato mundial do esporte bretão. Então, esse mês trazemos mais de 25 mini resenhas para vocês se divertir com bons quadrinhos e se afastar das más leituras. Em julho, em especial tivemos muitas más leituras, como você vai ver. Mas você vai ver muito mais coisas aqui, eu prometo!

A Ética nas Opiniões Públicas dos Artistas da Marvel e DC Comics

Um movimento de profissionais da indústria dos quadrinhos capitaneado por Ethan Van Sciver está chamando seus admiradores para que boicotem o trabalho de outros artistas que o grupo considera “liberais” demais. Não é de hoje que o comportamento de Van Sciver vem gerando inúmeras discussões e polêmicas, uma vez que seu discurso é carregado de ódio. Isso nos leva a pensar: onde está a ética profissional de pessoas como essa? Qual a sua responsabilidade enquanto porta-vozes de um discurso que geram conflitos e mortes de pessoas todos os dias ao redor do mundo? Muito bem mergulhadores, vamos discutir ética, moral, conduta profissional e, claro, o sentido da vida.

A Família Moderna da Idade da Pedra. Os Flintstones, de Mark Russell e Steve Pugh

Depois de ter lançado Future Quest, uma história reunindo os personagens de aventura dos desenhos da Hanna Barbera, como Johnny Quest, Os Herculóides, Space Ghost e Os Impossíveis, agora a editora italiana trouxe ao Brasil, um encadernado com Os Flintstones. Entretanto, diferente de Future Quest, que se baseia em aventura, ficção científica e espionagem, Flintstones é uma comédia voltada para a sátira social. E, claro, muita gente não gosta de se ver ou de ter os seus hábitos, a que estão tão apegados, sendo criticados de maneira jocosa. E é isso que faz essa HQ dos Flintstones o máximo. Mais, a seguir…

Quem Ganha Com a Briga Entre Pessoas a Favor e Contra a Diversidade ?

Quando a discussão da representação da diversidade vem à tona, a sociedade se divide. Progressistas são a favor. Conservadores são contra. Os dois ficam se digladiando de montão na internet e nos espaços sociais e os dois lados saem combalidos. Mas vale perguntar: quem lucra com essa discórdia? A resposta é fácil. São as empresas que se fazem de boazinhas ao representar as minorias. Elas se aproveitam de um momento de abertura da sociedade e do progresso social dos indivíduos estigmatizados e lucram com toda e qualquer polêmica sobre seus produtos. E é sobre isso que vamos falar: nem Marvel, nem Disney, nem Warner, nem DC Comics são essa Coca-Cola toda da Pabllo Vittar. E muito menos a Coca-Cola é inofensiva e boazinha para ninguém. Tolinhos.

Jodie Foster Destilando o Hate e a Shade nos Filmes de Super-Heróis

Pegue sua pipoca e seu refri, senta que lá vem a história, pois vai começar a sua, a nossa, a preferida entre 10 e 10 leitores de quadrinhos, a Sessão Treta da Semana. E a baguncinha mental dessa semana foi iniciada pela atriz, diretora, lésbica e prostituta mirim (calma, foi só um papel num filme – mas por que não inflamar mais a treta, né?) Jodie Foster. Jodie disse que os filmes de super-heróis não fazem ninguém pensar e só servem para enriquecer os estúdios de Hollywood? Estaria ela certa ou errada na visão deste polêmico blogueiro gay que vos escreve? Ah, você só vai saber acompanhando a treta! Venha mamar na minha treta que você gosta!

[FLASH REVIEW] Liga da Justiça, de Zack Snyder / Joss Whedon (Sem Spoilers)

Olá mergulhadores! Pra tacar o pé na porta, que hoje não estou num dia bom – de TPM, TPMíssima (agora vou usar essa desculpa também pra achincalhar com todo mundo, embora tenha gente que nem desculpa precisa, né?) – venho dizer a vocês que GOSTEI DE LIGA DA JUSTIÇA! O filme é longo, mas é objetivo e vai direto ao ponto – ou aos pontos, não se tornando enfadonho. Não vou fazer uma resenha aqui contando spoilers desse aguardado filme da Marvel… ops… da DC Comics, mas vou dar algumas impressões sobre o filme focando nos personagens. TPM = Tem Película Melhor.

Os Filmes de Super-Heróis Vieram Pra Ficar ou São Só “Uma Modinha”?

Nos tempos atuais é impossível pensar em cinema sem pensar nos super-heróis. Eles certamente se tornaram um filão muito lucrativo para muitos estúdios de cinema. Não por acaso a Marvel criou o Marvel Studios, que foi o pontapé inicial para que a Disney adquirisse a empresa. Mas será que os filmes de super-heróis vieram para ficar e já constituem um gênero cinematográfico. Vou tentar responder essa pergunta através do estudo de tendência e você, se quiser, pode me seguir lendo este texto.