Todos os posts com a tag: Dan DiDio

Uma Equipe Para Chamar de Sua. Batman e os Renegados, de Mike W. Barr e Jim Aparo

Talvez os Renegados não seja a mais famosa equipe de super-heróis da editora DC Comics, nem aquela que conta com os super-heróis mais populares, mas certamente ela possui uma certa importância no panteão da Editora da Lendas. Isso porque é através dela que o Batman pela primeira vez rompe com a Liga da Justiça para formar uma equipe de heróis só sua e que, de forma certeira, batizar de The Outsiders, os estigmatizados, os deixados de fora, os fora-da-lei, aqueles que se encontram à margem de tudo. Não por acaso a equipe contava com um integrante negro, uma japonesa, um metamorfo e uma menina louca. Mais tarde iria se juntar a eles também um expatriado, um refugiado. Ah sim, e tinha o Batman que não é nem um coisa e nem outra. Vamos saber um pouco mais sobre a equipe Batman e os Renegados?

Melhores e Piores Leituras de Março de 2019

Batemos mais um recorde! Um recorde próprio, claro! Mas se no mês passado tivemos cinquenta quadrinhos e/ou livros sobre quadrinhos resenhados, este mês nós temos 52 quadrinhos! Isso mesmo OS NOVOS 52!!! A DC Comics e o Dan DiDio curtiram muito isso, mas principalmente esse número cabalístico que apresentamos para vocês! Que coisa… Mas nem tudo são Novos Deuses neste mundo… Também temos Apokolips… Então temos uma boa dose de leituras ruins e radioativas para você evitar a todo custo. Ligue suas caixas maternas e vamos nos transportar para esse mundo das mini resenhas!

A Decadência da Vertigo Após a Saída de Karen Berger

Caros leitores do blog, caso alguns de vocês têm acompanhado as novas séries da Vertigo que foram lançadas no Brasil, devem ter reparado que muitas delas seguiram para um final abrupto. Foi o caso de Coffin Hill, Art Ops, Hinterkind, Sala Imaculada, entre alguns dos títulos. A maioria das séries parecia promissora em suas propostas e, pareciam que iriam durar muito mais que apenas dois ou três encadernados, principalmente ao se observar o enredo das mesmas. Mas algo deu errado no processo. O selo adulto da DC Comics tem sofrido uma espiral de revezes desde que Karen Berger deixou de cuidar da linha editorial. Vamos fazer uma volta no tempo e uma análise para tentar entender essas mudanças.

DC Comics Vai Vender Revistas Exclusivamente Através do Walmart. Será Que Isso é Bom?

Essa semana a DC Comics anunciou uma nova estratégia de vendas para suas revistas. Novos títulos de 100 páginas focando os principais heróis e equipes da editora fazem parte da iniciativa Giant. O título trará três histórias que serão republicações e uma história inédita. O interessante é que a DC Comics chamou medalhões para cuidarem das histórias de Superman e Batman a partir da edição 3 dessas revistas. Neste post vamos discutir essa nova jogada de marketing da DC, o quanto ela é importante para o mercado de quadrinhos como um todo e, claro, também o conteúdo dela com histórias antigas e inéditas.

Destaques do Checklist da Mythos Editora Para Março de 2018

Março chegou na Mythos com um reforço na linha Bonelli, além de muitos quadrinhos com roteiro e arte da mais alta qualidade como Mark Waid e J.G Jones. Para os fãs do garoto infernal, Hellboy, vem aí um livro de contos pelos grandes nomes da indústria de quadrinhos e da literatura. Também ficou reprogramado para este mês o primeiro livro da série Elfos. Mas eu não vou falar de todas as séries aqui na introdução, não. Venha conferir os destaques do checklist da Mythos Editora para março neste post!

Love Is Love: Uma Coletânea de Quadrinhos em Honra às Vítimas do Massacre de Orlando

Era 12 de junho de 2016, eu estava com meus amigos gays comemorando o aniversário do cara que viria a ser meu namorado um pouco tempo depois em uma casa noturna alternativa. Cheguei em casa por umas sete da manhã e nos noticiários estava dando que um franco-atirador havia invadido uma boate gay de Orlando, nos Estados Unidos, matando 49 pessoas. O crime, como se provou depois, foi definido como crime de ódio. Uma vez que o atirador era homofóbico, mas, como na maior parte dos casos de homofobia, sentia atração por homens.

As Séries da Revista DC Universe Presents

Ela foi uma das primeiras revistas do Universo dos Novos 52, com a proposta de apresentar histórias curtas com heróis solo, acabou sendo descontinuada, durando 20 edições. Aqui no Brasil, não foram nem publicadas metade das histórias. Agora, com o checklist da Panini de dezembro, vimos que DC Universe Presents #9 será publicada. Se o plano for trazer todo o título, fazemos aqui um apanhado geral da séries que compuseram a revista:

A Implosão da DC Comics nos Anos 70

Durante os final dos anos 60 e o início dos anos 70, a DC acabou comprando o maior sistema de distribuição americano e, por isso, colocou muitos título à venda. Mas com a chegada de Jeanette Khan à presidência da editora de Superman e Batman, esse número foi diminuído drasticamente devido às baixas vendas> Descubra quais foram esses títulos e como isso aconteceu.

Uma cena de OMAC, de John Byrne.

O Exército de um Homem Só: O.M.A.C., de John Byrne

Antes de falar da obra de John Byrne, ou melhor, da versão feita em 1994 por John Byrne para o O.M.A.C. (One Man Army Corps ou Exército de Um Homem Só), temos que falar de seus antecedentes. OMAC foi criado por Jack Kirby em 1974, no final de sua fase na DC Comics, na qual criou os Novos Deuses, Kamandi e Etrigan, o Demônio. O.M.A.C. talvez seja o projeto mainstream mais autoral de Jack Kirby, já que, no final do seu contrato com a DC, com essa série ele preenchia sua cota mensal de 15 páginas. O.M.A.C. tem uma origem estilo Shazam!, mas ele está mais para uma espécie de Capitão América que luta contra as corporações. Ele é Buddy Blank, ou na tradução literal, Chapa Branca, que é selecionado pelo Irmão Olho, uma espécie de Big Brother que a tudo controla e tudo vê, e é transformado em O.M.A.C.. A série de Kirby durou apenas 8 edições. A minissérie em quatro partes escrita por Byrne serviu para unir as pontas soltas da história de …

Cordeiro de Deus que Tirai os Pecados do Mundo: Trinity of Sin: Phantom Stranger – A Stranger Among Us, de Dan DiDio, J. M. DeMatteis, Brent Anderson e Philip Tan

Com a publicação da Guerra da Trindade aqui no Brasil, uma edição da revista do Vingador Fantasma foi publicada na revista da Liga da Justiça. Achei aquela história muito boa e, assim que vi um encadernado importado do Phantom Stranger, não bobeei e usei meu vale para adquiri-lo. Parte da segunda leva das revistas dos Novos 52 da DC Comics, a Panini optou por não publicar suas histórias. Mais para frente, a revista ganhou o epíteto Trinity of Sin, por ser uma leitura básica para a Guerra da Trindade. E digo mais, uma leitura básica para o universo “mágico” da DC Comics. Diferente da origem contada por Alan Moore e Joe Orlando, em Secret Origins # 10, de 1987, dessa vez o Vingador não é um anjo caído. Na verdade, como um integrante da Trindade do Pecado, ele, Pandora e o Questão são os maiores transgressores do mundo. O pecado do Vingador, no caso, foi ter traído o cordeiro por trinta moedas de prata. Então se você sabe um pouquinho sobre cristianismo já deve entender …

10 motivos para você respeitar Jim Lee

Ele gosta de Kit-Kat de morango – coisa que só se encontra no Japão (ei, mas ele é sul-coreano!) – mas esse não é um motivo para respeitá-lo. Afinal, quem não gosta de Kit-Kat? Jim Lee é, hoje, um dos artistas e narradores mais influentes dos quadrinhos de super-heróis. Muito além dos anos 90, ele refez sua “image” ao longo dos anos, conforme o mercado de quadrinhos foi mudando. Ele foi se adaptando, crescendo e se mostrando uma das maiores forças criativas dos últimos 30 anos no quadrinhos. ESTILO: Com suas hachuras e estilo detalhado, mas não rebuscado, com um frescor moderno, Jim Lee passou da Tropa Alfa, para o Justiceiro e, então, para os X-Men. CÓPIAS: Durante os anos 90, uma forma de garantir que seus desenhos fossem aceitos pela Marvel e DC, o jeito era imitar Jim Lee. Muitos artistas renomados de hoje começaram assim e depois desenvolveram seu próprio estilo. NÚMEROS: A revista X-Men #1 (1991), escrita por Chris Claremont e desenhada por Jim Lee, ostenta, até hoje, o recorde de revista …

As Eras dos Quadrinhos – Post Scriptum

Contrariando as previsões de Mark Millar, de que a indústria de comics teria um ritmo de crescimento menor na década de 2010 e também a despeito da crise econômica mundial que se abateu sobre os EUA e o mundo a partir de 2008, o mercado de quadrinhos vai muito bem, obrigado. Segundo dados do ICV2, entre 2003 e 2013, o crescimento foi de 96%. Isso se deve, em grande parte, para o grande destaque dos comics em outras mídias, seja em animações, séries de TV, filmes e até mesmo a internet. Em 2 de maio de 2008 estreava o filme do Homem de Ferro, o primeiro do Marvel Studios, que pretendia fazer nas telonas o que já era feito nos gibis: um universo interligado. A estratégia deu certo, e nos anos seguintes seriam lançados Thor, Capitão América – O Primeiro Vingador, além do segundo filme do latinha. Tudo isso para culminar em 2012 com um dos maiores fenômenos do cinema, The Avengers – Os Vingadores, reunindo todos estes personagens. O filme teve a maior abertura …