10 motivos para você respeitar Jim Lee

Ele gosta de Kit-Kat de morango – coisa que só se encontra no Japão (ei, mas ele é sul-coreano!) – mas esse não é um motivo para respeitá-lo. Afinal, quem não gosta de Kit-Kat? Jim Lee é, hoje, um dos artistas e narradores mais influentes dos quadrinhos de super-heróis. Muito além dos anos 90, ele refez sua “image” ao longo dos anos, conforme o mercado de quadrinhos foi mudando. Ele foi se adaptando, crescendo e se mostrando uma das maiores forças criativas dos últimos 30 anos no quadrinhos.

Jim Lee e DC (Delicioso Charuto)

1. ESTILO: Com suas hachuras e estilo detalhado, mas não rebuscado, com um frescor moderno, Jim Lee passou da Tropa Alfa, para o Justiceiro e, então, para os X-Men.
2. CÓPIAS: Durante os anos 90, uma forma de garantir que seus desenhos fossem aceitos pela Marvel e DC, o jeito era imitar Jim Lee. Muitos artistas renomados de hoje começaram assim e depois desenvolveram seu próprio estilo.
3. 

   Wild M.e.m.o.r.i.e.s. dos Wild C.a.t.s., by Barbra Streisand, ops, Jim Lee

   NÚMEROS: A revista X-Men #1 (1991), escrita por Chris Claremont e desenhada por Jim Lee, ostenta, até hoje, o recorde de revista mais vendida de todos os tempos, com a marca de 8 milhões de cópias. Até hoje a arte de Jim Lee é sinônimo de altas vendas.

4. IMAGE: Apesar dos pesares, a Image Comics foi uma sacudida no mercado de quadrinhos. Uma editora novata e independente, de um conglomerado de artistas, acabou tornando-se a terceira maior dos quadrinhos americanos.
5. WILDSTORM: O estúdio de Jim Lee não abarcava apenas as suas criações, mas abriu espaço para gente como Warren Ellis, Frank Quitely, Mark Millar, John Cassaday e Bryan Hitch tornarem-se superstars com as séries The Authority e Planetary. Da Wildstorm também saíram sucessos como R.E.D. e Ex Machina.
6. DC COMICS: Lá por 1999, a DC Comics comprou o estúdio de Jim Lee, a Wildstorm, mas o deixou encarregado das decisões editorias dentro do selo. Com o tempo, Jim Lee foi crescendo na empresa até se tonar co-publisher ao lado de Dan DiDio.
7. RENASCEM: No final dos anos 90, após o evento Massacre Marvel, Lee e Liefeld foram chamados para recriar o Universo Marvel. Lee ficou com Quarteto Fantástico e Homem de Ferro, enquanto Liefeld ficou com Vingadores e Capitão América. Depois que as criações de Liefeld não deram certo, Jim Lee e a Wildstorm ficaram responsáveis pelas outras revistas até o final do selo.
8. ABC COMICS: Lee convenceu Alan Moore a voltar para os quadrinhos de super-heróis, recriando-os a partir de modelos de histórias pulp. Surgia, em 1999, a America’s Best Comics, de onde saíram A Liga Extraordinária, Tom Strong e Promethea.
9. 

   ABC, ABC, toda criança vai ler e escrever….

   HONESTIDADE: Sobre a Image Comics, Jim Lee declara: “Eu acho que as pessoas realmente liam e gostavam das revistas, mas esse grupo era uma minoria. A maioria das pessoas que comprava os quadrinhos da Image eram especuladores que estavam procurando basicamente compra-las e vende-las com o maior lucro a curto prazo”, em entrevista para Christopher Irving em Leaping Tall Buildings.

10. OS NOVOS 52: Só o tempo dirá se os Novos 52 foi um empreendimento frutífero ou não. O que é necessário destacar de Lee – além do grande destaque que a sua revista e de Geoff Johns, a Liga da Justiça teve – é que os personagens criados em seu estúdio foram incorporados ao Universo DC.