Todos os posts com a tag: ebal

Supergirl: 60 Anos da Super Prima de Aço

Em janeiro deste ano, a Supergirl completou sessenta anos desde sua aparição, em 1959, vinda do espaço para se encontrar com seu primo Kal-El, o Superman. A Supermôça, como foi batizada no Brasil, em sua primeira aparição aqui, vive uma das melhores fases de sua carreira graças à série de televisão homônima no canal Warner, vivida por Melissa Benoist. Esta série é, de longe a melhor e mais completa retratação de Kara Zor-El para outras mídias. Para celebrar este momento histórico da moça de aço, a prima mais super do mundo, vamos citar alguns momentos e versões da Supergirl nesses seus sessenta anos de existência.

Editoras que Publicaram “Archie” no Brasil

Se você pensa que com o sucesso da série Riverdale o personagem Archie Andrews começou a ser publicado somente agora em quadrinhos, sua mídia originária, no Brasil, está muito enganado. Archie Andrews e sua turma passaram por diversas publicações e editoras ao longo dos anos, ou melhor, das décadas, colecionando curiosidades e nomes pra lá de engraçados. Nós vamos falar sobre algumas destas publicações neste texto aqui.

Super-Gay: A Revista com Super-Heróis Homossexuais da Grafipar

Conforme prometemos, hoje vamos falar de uma polêmica produção da Editora Grafipar, de Curitiba, feita nos anos 1980. Hoje vamos falar de Super-Gay número um, uma revista que misturava paródias de super-heróis e… hum… homossexualidade. Mas como será que essa homossexualidade destes super-heróis era evidenciada nas histórias da revista? Contra quem nossos supers gays lutavam? E as lésbicas, como apareciam? Pessoas trans, havia? Quem eram os protagonistas? Quem produziu essa revista? E porque uma revista que, segundo os editores, estava fadada ao sucesso teve de interromper sua publicação no seu primeiro número? Você irá saber tudo isso neste post. 

Melhores e Piores Leituras de Maio de 2019

Maio foi um mês intenso. Quase não consegui parar para escrever nada no blog porque precisava entregar um quadrinho todo desenhado por mim, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos. E o que salvou os acessos do blog foi a bunda do Lúcifer, ou melhor do Tom Ellis, que incrementou os números aqui. Isso que eu chamo de “Save As”. Este mês de maio, entretanto, teve inúmeras leituras, de europeus a mangás, de super-heróis a quadrinhos alternativos, de independentes a hipercomercializados. Então prepare seu mouse para clicar no post e acompanhar toda essa jornada de leituras e minirresenha que vêm aí! Sigam-me os bons!

Anos de Chumbo, Punhos de Aço, Ditadura de Ferro: A Revista do Punho de Ferro Pela Bloch Editores

A história das adaptações dos quadrinhos gringos para as bancas brasileiras tem lá as suas histórias bizarras. Desde a mudança das cores do uniforme do Fantasma pela RGE até os inúmeros cortes feitos pela Editora Abril na famigerada publicação de Guerras Secretas, da Marvel, no Brasil. Danny Rand, o Punho de Ferro, criado na exploração dos filmes de kung-fu dos anos 1970, também não escapou destas atribulações. O fato é que quando ele chegou no Brasil, nosso país sofria uma pesada ditadura militar que fazia com que os jornais trocassem notícias que falavam mal do governo por receitas de bolo. Isso também acabou afetando os quadrinhos, mais precisamente nosso querido Danny Rand. É agora que vou explicar para vocês como isso aconteceu.

Melhores e Piores Leituras de Outubro de 2018

Olá mergulhadores! Vocês se lembram daquele videogame e daquele quadrinho em que o Superman usa seus poderes para estabelecer uma ditadura tirânica sobre o planeta Terra e o Batman e aliados tentam derrubar o déspota? Pois é, se lembrem dessa história. Querem saber o motivo? Hum… É que tem o review do volume final de Injustiça: Deuses Entre Nós esse mês (e o começo de outra leva de Injustiça… cof… cof…). Este mês temos 32 mini reviews para todos os gostos. De tirinhas a livros teóricos, de super-heróis a autobiografias em quadrinhos. Trinta e dois ao todo, quatro mais ou menos e cinco ruins, o resto tudo bão. Aproveite enquanto ainda podem ler minhas resenhas. Tomorrow never knows.

Conheça a Wonder Comics, a Linha de Personagens Jovens da DC Comics, Capitaneada Por Brian M. Bendis

Na New York Comic Con de 2018, a DC Comics apresentou o novo projeto de Brian Michael Bendis na editora, a linha Wonder Comics, dedicada ao universo jovem dos seus personagens. Bendis, na verdade, só vai escrever o título da Justiça Jovem, que será o principal da linha. Enquanto isso, os demais títulos serão desenhados e escritos por equipes criativas escolhidas e coordenadas pelo escritor careca de Cleveland, que também está no comando da linha de títulos da família do Superman e vem provocando grandes mudanças por lá. Neste post vamos falar um pouco do histórico das revistas revitalizadas e criadas especialmente para a linha Wonder Comics. Coloque sua capa, seus tênis, masque seu chiclete e coloque os fones nos ouvidos porque vamos sentir o espírito jovem!

O Dia em Que Lois Lane Foi Uma Mulher Negra

Vivemos uma época em que, para adaptar alguns personagens dos quadrinhos para outras mídias, alguns produtores mudam sua etnia. Foi o caso, por exemplo, de Johnny Storm, interpretado por Michael B. Jordan no último filme do Quarteto Fantástico, de Iris West-Allen, a série do Flash, interpretada por Candice Patton ou ainda de Josie, de Riverdale, interpretada por Ashleigh Murray. Essa mudança causa reações exageradas nos fãs de quadrinhos. Mas no início dos anos 70, quando o movimento negro estava bem no seu início, uma capa da revista Lois Lane Superman’s Girlfriend chamava atenção. Era Lois Lane entrando e saindo de uma máquina que a transformava em uma mulher negra. Por muito tempo eu achava que essa história poderia ser revoltante, mas ao lê-la, acabei mudando de ideia. Saiba o porquê neste post.

10 Personagens do Universo DC Que Já Se Chamaram Starman

Nos últimos dias ficamos sabendo que Scott Snyder, o novo roteirista da Liga da Justiça, pretende incluir na nova formação da equipe um antigo Starman, chamado Will Payton. O universo DC, entretanto, já abrigou inúmeros Starmen em suas revistas, muitos deles tendo título próprios, como no caso de Will. Neste post vamos falar sobre os diversos super-heróis que já tiveram a alcunha Starman, desde a Era de Ouro, com Ted Knight até essa nova aparição de Will Payton no novo volume da Liga da Justiça por Scott Snyder e James Tynion IV. Ergam seus bastões cósmicos e se preparem para nossa singela listinha!

Arquivos Digitais: Por Que São Importantes Para Publicar Uma HQ?

Sempre quando um leitor, desses bem newbies, bem desavisados, ou ainda, uma daqueles bem raiz, bem perdidos no tempo, pedem um quadrinho absurdo para a Panini e outras editoras, – por exemplo a continuação de Shade -, é respondido que a publicação depende da disponibilidade de Arquivos Digitais. Muitos materiais que fizeram sucesso no Brasil, como algumas séries da Vertigo e materiais da linha Marvel 2099, não possuem arquivos digitais nos Estados Unidos, e isso resulta que as editoras brasileiras não tenham como publicá-los. Mas, afinal, o que são esses tais “arquivos digitais”, para que servem e por que ninguém nunca teve paciência para te explicar? Bem, eu vou te explicar aqui e agora, é só ler a seguir.

Destaques do Checklist DC Comics / Panini Comics Para Abril de 2018

Depois de uma dificuldade técnica e comunicacional da Panini no mês passado, esse Mês os hotsites voltaram a funcionar e, com eles, vieram os checklists. Pelo menos o da DC Comics. Este mês tem novidades para todos os gostos e formatos, dando destaque para a publicação do Superman de Curt Swan e Dennis O’Neil, comemorando os 80 anos do personagem. Sem mais delongas, vamos aos destaques.

10 Livros Para Estudar Quadrinhos (Em Português)

Já pensou em fazer um TCC sobre quadrinhos? Ou um mestrado e doutorado pesquisando arte sequencial e a nona arte? Pois saiba que é possível e em diversas áreas de conhecimento! As pesquisas em histórias em quadrinhos tiveram um aumento exponencial no Brasil a partir dos anos 2000, embora muitos trabalhos acadêmicos pioneiros vem sendo feitos desde a década de 70. Neste post vou indicar alguns livros que você pode ler para adentrar o mundo teórico dos quadrinhos e começar a entendê-los sob uma perspectiva mais analítica. Se tiver interesse, vem que a hora é essa!

A Trajetória da Série em Quadrinhos de Os Bravos e Os Audazes

Mês passado saiu a notícia de que a DC Comics voltaria com a série de quadrinhos The Brave and The Bold (O Bravo e o Audaz, em português do Brasil, ou ainda Os Bravos e Os Destemidos), que seria estrelada pela Mulher-Maravilha e o Batman. Nessa série, escrita e desenhada pelo artista da Mulher-Maravilha, Liam Sharp, os dois heróis iriam investigar o panteão dos deuses celtas. É inegável que a revista The Brave and The Bold foi de suma importância na DC Comics. Gostaria de pedir sua licença (e seu acesso) para contar um breve trajetória dos volumes dessa publicação tão importante para a editora das lendas e os decenautas. Quem for bravo e audaz pode me seguir nesse caminho até o post!

As 5 Melhores e as 5 Piores Traduções de Títulos de Quadrinhos Para o PT-BR

A tradução para títulos de filmes no Brasil é conhecida por seus dois lados. Um, por serem boas soluções para títulos que seriam inteligíveis no Brasil e outro, por célebres nomes que não tem nada a ver nem com o filme e nem com o nome original. Nos quadrinhos isso também acontece, muito em parte por força editorial, que estabelece os nomes das obras muito antes de um tradutor trabalhar sobre elas, causando – em tempos de internet – indignação por parte do público de quadrinhos. Separamos aqui 5 das mais bem realizadas traduções para o Brasil e 5 das mais mal-feitas. Você só vai saber se ler todo o post!

Quem é o Irmão Gêmeo Perdido da Mulher-Maravilha?

Nem todo mundo sabe, mas em sua encarnação da iniciativa Renascimento DC, a Mulher-Maravilha descobriu que tem um irmão gêmeo. Apesar de sua origem ter sido recontada inúmeras vezes, dessa vez, Diana é filha de Zeus e da rainha das amazonas, Hipólita, conforme estabelecido ainda na continuidade de Os Novos 52. Na nova fase das histórias da Mulher-Maravilha, entretanto, o novo arco gira em volta da descoberta da identidade do tal irmão gêmeo de Diana. E a identidade da fraternidade da Mulher-Maravilha é um tanto polêmica. Vamos falar sobre essa relação a seguir.

Guia de Leitura: Monstro do Pântano

O Monstro do Pântano é um dos primeiros personagens que se pensa quando se fala em quadrinhos de horror dentro do universo dos super-heróis. Criado por Len Wein e Bernie Wrightson em House of Secrets #92 (1971), ele sofreu várias transformações nos quadrinhos, mas nenhuma foi tão marcante como a aferida por Alan Moore. Hoje, trazemos para vocês um Guia de Leitura do Monstro do Pântano!

A Reserva de Mercado Para o Quadrinho Nacional

  Falar de reserva de mercado nos dias atuais poderia soar como um golpe de estado totalitário na mente de quem lê. Para outros, poderia ser uma ameaça ao neoliberalismo. Alguns diriam que é bolchevismo, comunismo ou ainda bolivarianismo. Para quem produz quadrinhos, entretanto, soaria como uma garantia de sobrevivência e ainda uma valorização de um trabalho que rende pouquíssimo para quem o cria. Mas vamos entender a reserva de mercado e seus antecedentes.

Minha primeira raridade

Não me lembro exatamente qual foi o ano, mas o certo é que não tínhamos muito contato com os heróis da DC Comics ainda quando achamos na casa da minha avó materna uma edição de Quadrinhos em Formatinho (2ª Série) # 25, que estrelava a Mulher-Maravilha. A revista provavelmente pertencera à minha tia e datava de 1979, portanto, 5 anos antes de eu nascer. Achamos incrível encontrar aquela revista lá. Além dela, encontramos uma agenda temática do Mauricio de Sousa, que provavelmente era da mesma época, com várias tiras da Turma da Mônica e uns personagens que eu nunca havia ouvido falar: Os Sousa. Hoje eles são republicados em edições de bolso pela L&PM. Mas voltando à revista da Mulher-Maravilha que havíamos achado, ela parecia um pouco maior do que os gibis que costumávamos ler e também era mais fininha. Era de uma editora que nunca havíamos ouvido falar, a Editora Brasil-América, ou EBAL, como dizia o selo na capa. As letras dentro dos balões das histórias não eram feitas à mão como nos gibis …