Todos os posts com a tag: negros

Interseccionalidade: 10 Super-Heroínas Negras Mais Importantes dos Comics

Interseccionalidade é uma palavra que nomeia as diversas relações de poder e de discriminação que um indivíduo pode sofrer através de suas agências e políticas de identidade. O termo foi cunhado pela advogada norte-americana Kimberlé Crenshaw em um artigo que ela estudava os motivos pelos quais as mulheres negras da General Motors recebiam menos que qualquer outro tipo de combinação identitária naquela indústria automobilística. O termo interseccionalidade foi criado, a princípio, para se pensar os cruzamentos das relações entre gênero e raça, mas também pode ser pensando na maneira de se estudar outras interseccionalidades, como sexualidades e necessidades especiais. Neste post vamos falar um pouco mais sobre a interseccionalidade e trazer uma lista das 10 super-heroínas negras mais importantes dos comics de super-heróis. Vamos lá?

As Mais Interessantes Mulheres-Gato do Live Action

A personagem Mulher-Gato sempre foi um símbolo sexual para os homens e mulheres que a admiram. Ela já foi encarnada por muitas atrizes no audiovisual, seja nas animações com as dublagens, seja em seriados e filmes para o cinema. Neste post fizemos um ranking das mulheres que interpretaram a personagem Mulher-Gato nos cinemas e nas séries. Começando pela menos interessante e indo até a mais multifacetada. Sim, esse é um ranking de mais e de menos! Ahá! Pensou que nunca teríamos um destes por aqui? Estava muito enganado! E teremos até um bônus track! Vamos às nossas gatas-mulheres.

Melhores e Piores Leituras de Fevereiro de 2019

Cinquenta! Cinquenta, caros mergulhadores! Temos cinquenta miniresenhas de quadrinhos e de livros sobre quadrinhos de diversos tipos neste mês de fevereiro. Com certeza um recorde! Nem um (ou nenhum) site que é mantido por diversas pessoas traz esse número de minirresenhas para vocês por mês! E esse aqui, na prática, é mantido apenas por um (com algumas colaborações bem esporádicas). Então, sente-se num lugar bem confortável que tem muito muito muito texto para ser lido a seguir e muitos quadrinhos (bons e ruins) para você chegar (ou não) a uma conclusão sobre eles!

Melhores Quadrinhos Americanos Que Li em 2018

Chegamos agora na lista de quadrinhos americanos que mais gostei de ler no ano que passou. Mas, peraí, o que são quadrinhos americanos pra ti, Guilherme? É bom eu explicar. Essa classificação de quadrinhos Americanos e/ou Estadunidenses, são quadrinhos feitos nos Estados Unidos que não são feitos nem pela Marvel e nem pela DC Comics e que também não são da linha Star Wars e nem do selo Vertigo. Eles não são Brasileiros, nem estrangeiros de outros países que não os Estados Unidos. Autores Canadenses e Ingleses que publicaram esses quadrinhos por editoras estadunidenses também são contabilizados nesta categoria. Explicado? Belezinha? Então vamos à nossa listinha de 15 HQs!

Quem Vai Ensinar Humanidade Para os Humanos? O Apelo do Visão de Tom King e Gabriel Hernandez Walta

Este mês saiu a conclusão da série do Visão por Tom King e Gabriel Hernandez Walta no Brasil. Foram 12 edições lá fora e dois encadernados de capa dura por aqui. A série lida, mais uma vez, com o sintozóide Visão tentando empreender e promover mais humanidade em sua vida. Dessa vez, ele cria uma família para si, com uma mulher, dois filhos e um cachorro sintozoides, que são robôs sintéticos, quase humanos. Para isso, e para serem aceitos, ele vão morar num subúrbio humano, como uma família estadunidense comum. Mas logo começam os problemas, ecoando a dificuldade humana para entender o que é ligeiramente diferente de si, como um robô, mas mesmo aqueles que, por enquanto – na visão da sociedade – são considerados humanos. Neste post vamos falar mais sobre essa incrível série, ganhadora de inúmeros prêmios, que eleva o gênero de super-heróis em quadrinhos a outro patamar.

Dentro da História: Representatividade, Cultura Pop e Infância

Sabe o pessoal que vive dizendo que diversidade não vende, que só tem histórias ruins com diversidade e que acham que diversidade não serve para nada? E ao mesmo tempo acreditam que diversidade é só um mote pra vender mais? Preparamos uma entrevista com Diego Moraes, o co-fundador e designer principal da Dentro da História. Essa empresa tem como missão trazer o leitor, principalmente o infantil, para dentro das histórias, através de ferramentas de customização do conteúdo e do design dos livros e das revistas, usando personagens extremamente conhecidos do público, como por exemplo a Turma da Mônica. O Diego contou histórias muito interessantes e explicou melhor a relevância da diversidade para o público e para as empresas. Dessa vez não sou eu quem está falando, mas quem convive com esse mercado todos os dias. Vamos ler a entrevista? 

O Dia em Que Lois Lane Foi Uma Mulher Negra

Vivemos uma época em que, para adaptar alguns personagens dos quadrinhos para outras mídias, alguns produtores mudam sua etnia. Foi o caso, por exemplo, de Johnny Storm, interpretado por Michael B. Jordan no último filme do Quarteto Fantástico, de Iris West-Allen, a série do Flash, interpretada por Candice Patton ou ainda de Josie, de Riverdale, interpretada por Ashleigh Murray. Essa mudança causa reações exageradas nos fãs de quadrinhos. Mas no início dos anos 70, quando o movimento negro estava bem no seu início, uma capa da revista Lois Lane Superman’s Girlfriend chamava atenção. Era Lois Lane entrando e saindo de uma máquina que a transformava em uma mulher negra. Por muito tempo eu achava que essa história poderia ser revoltante, mas ao lê-la, acabei mudando de ideia. Saiba o porquê neste post.

Melhores e Piores Leituras de Julho de 2018

O mês de julho foi bem propício para ficar em casa, debaixo das cobertas e lendo um bom dum gibizinho, não é mesmo mergulhadores? Até por que, se pudéssemos, não faríamos mais nada nesse tempo modorrento. Ah, e também teve a Copa, que não deixou as pessoas quietas e fez com que todo mundo se agitasse, gostando ou não de futebol. Infelizmente ninguém passa incólume pelo campeonato mundial do esporte bretão. Então, esse mês trazemos mais de 25 mini resenhas para vocês se divertir com bons quadrinhos e se afastar das más leituras. Em julho, em especial tivemos muitas más leituras, como você vai ver. Mas você vai ver muito mais coisas aqui, eu prometo!

Quando a Criação de Super-Heróis Gays Brasileiros Sai Pela Culatra

Super-heróis gays estão em evidência. Uma das razões é porque eles servem de alento, de apoio e representatividade para uma camada do público dos quadrinhos que sempre os consumiu e nunca teve essa representação tão forte. Mas quando uma coisa entra em evidência, logo surgem cópias. Logo surgem pessoas e empresas querendo lucrar com isso sem ter o devido comprometimento e seriedade que a representação de uma minoria pede. Acaba sendo o inverso do empoderamento, quando a classe dominadora restringe o espaço da classe dominada falando por ela e, além disso, retirando dividendos da mesma para benefício próprio. Hoje vamos falar de dois casos de super-heróis gays brasileiros que “prestam um desserviço” à representação das minorias.

Uma Visão Sombria dos Super-Heróis Além dos Tempos | Black Hammer: Origem Secreta, de Jeff Lemire, Dean Ormston e Dave Stewart

Jeff Lemire é um dos autores de quadrinhos mais incensados dos últimos tempos, não apenas no mercado mainstream, como no circuito independente. Mas é bem perceptível que ele sente mais liberdade para desenvolver suas histórias em seus quadrinhos independentes, já que nos mainstream ele deixa muito a desejar. Este quadrinho que vos apresento, Black Hammer: Origem Secreta, acabou resultando numa mistura fortuita dos dois estilos que Lemire está acostumado a lidar: os heróis e o independente familiar interiorano disfuncional. Lemire acaba tecendo uma bela homenagem à história dos quadrinhos de super-heróis, em um dos seus melhores trabalhos. Em seguida, falarei de influências e referências para esta obra e como ela dialoga com as eras dos quadrinhos de heróis.

Dupla Representatividade: Pantera Negra – Mundo de Wakanda Recebe o Prêmio GLAAD

Na metade de abril de 2018 foi anunciado o prêmio GLAAD (Gays and Lesbians Alliance Against Defamation) para a produção de quadrinhos de destaque deste ano. A revista ganhadora foi Black Panther: World of Wakanda, de Roxane Gay e vários outros contribuidores, focando no casal gay formado pela dupla de ex-Dora Milaje, Ayo e Okoye, as atuais Anjos da Meia-Noite. Neste post pretendo discutir como a premiação de uma revista como essa é de suprema importância tanto para movimentos negros, feministas e queers, como para a representatividade dessas parcelas da sociedade, bem como aquela parcela que faz intersecção desses três movimentos. Vamos lá!

Existe “Lugar de Fala” Para Personagens de Quadrinhos?

Mesmo hoje em dia, quando as discussões de lugar de fala e sujeito do discurso, de apropriação de xingamentos pelas minorias, as editoras continuam publicando e republicando expressões errôneas em seus lugares de fala. E elas nem sempre são proferidas por vilões. São personagens dizendo “viado”, “crioulo”, “boiola”, e tanto outros xingamentos que, se fossem publicados em quadrinhos undergrounds, passariam ilesos, dado o caráter da publicação. Mas e quando essas palavras estão na boca de personagens mainstream queridos e conhecidos, quais problemas podem ocorrer? Vamos ver Kitty Pryde xingando negros e Luke Cage sendo homofóbico (mas só no Brasil!). É sobre isso que vamos falar agora!

Saca Só as Referências Aos Quadrinhos Feitas no Clipe “Pantera Negra”, de Emicida.

Fã confesso de super-heróis, o rapper Emicida lançou essa semana o clipe “Pantera Negra”, em homenagem ao seu super-herói favorito dos quadrinhos, cujo filme estreia esse mês. Emicida é leitor de quadrinhos desde criança e , em release, o cantor se disse empolgado com o filme e que quis aproveitar a oportunidade de explorar o seu tema sempre presente de negritude e desigualdade social em combinação com o mundo dos super-heróis. Nós aproveitamos a oportunidade, e destacamos alguns pedaços dessa letra incrível que o rapper fez homenageando T’Challa de Wakanda. Saca só!

MUITOS Mini-Reviews de Quadrinhos Para Janeiro de 2018

Hey, hey, hey, mergulhadores! Como estão as férias? (para quem tem o luxo de ter férias, claro!) Aqui do meu lado, tomei um fartão de mestrado e resolvi ler bem mais quadrinhos do que livros, então esse mês vocês vão acompanhar, como dizem, “uma caralhada” de mini-reviews aqui no blog. Afinal, eu também mereço curtir férias e, como não vou viajar pra praia como todo mundo, nada melhor do que ficar num oásis de ar condicionado e ler coisinhas boas (ou nem tão boas). TEMOS 20 REVIEWS ESSE MÊS! Bem, dizendo isso, me despeço e deixo vocês com as resenhinhas. Espero que sirvam para alguma coisa pra vocês!

Quem Ganha Com a Briga Entre Pessoas a Favor e Contra a Diversidade ?

Quando a discussão da representação da diversidade vem à tona, a sociedade se divide. Progressistas são a favor. Conservadores são contra. Os dois ficam se digladiando de montão na internet e nos espaços sociais e os dois lados saem combalidos. Mas vale perguntar: quem lucra com essa discórdia? A resposta é fácil. São as empresas que se fazem de boazinhas ao representar as minorias. Elas se aproveitam de um momento de abertura da sociedade e do progresso social dos indivíduos estigmatizados e lucram com toda e qualquer polêmica sobre seus produtos. E é sobre isso que vamos falar: nem Marvel, nem Disney, nem Warner, nem DC Comics são essa Coca-Cola toda da Pabllo Vittar. E muito menos a Coca-Cola é inofensiva e boazinha para ninguém. Tolinhos.

A HQ de Diversidade Que Resolveu os Problemas do Mercado e Permitiu A Criação da Vertigo

Estamos encarando um sério problema com a Marvel. Ela está em cima do muro, ela não sabe mais a quem agradar. Um problema semelhante ao que ocorreu com o Santander e a exposição QueerMuseu. Ora, a Marvel apoia os conservadores, ora, apoia os liberais. Dessa maneira, assim como o Santander, todos vão parar de comprar suas revistas ou, no caso do banco, de ter conta, por causa de forças ideológicas. Mas o que eu quis trazer com este post não é pra levantar mais discussão de o que vende mais e/ou do que vende menos. É para aprender com a História com H maiúsculo. A Marvel já passou por problemas com revistas canceladas e diversidade. E como ela resolveu? Bem, você vai saber lendo isso aqui.

Marvel Cancela Pelo Menos Cinco Títulos. Todos Eles Estão Ligados à Diversidade.

Bem, detratores da diversidade, vocês plantaram a bomba, vocês conseguiram. Está provado que o reino dos quadrinhos não foi feito para representar as todos. Pelo menos não o reino dos quadrinhos dos quadrinhos mainstream, enquanto os quadrinhos independentes dão de dez a zero em Marvel e DC Comics nesse quesito, não só em qualidade de história, mas como em representar bem esse tipo de personagens. Venha comigo e descubra quais são os títulos da Marvel que serão cancelados e tente desvendar comigo a razão desses cancelamentos.

Conheça o Projeto Black Lives Super Matter

Nem todo mundo valoriza a diversidade e nem todo mundo sabe como é importante ter todo o tipo de ser humano representado na cultura pop. Buscando conscientizar as pessoas sobre a importância de existirem super-heróis negros nos quadrinhos e que eles tenham a mesma importância que aqueles que são brancos é que Wendrick Ribeiro e Ked Maria criaram o collab Black Lives Super Matter. Entrevistei Wendrick sobre a iniciativa. Venha conhecer esse projeto junto comigo!